Legislação Informatizada - DECRETO Nº 22.806, DE 24 DE MARÇO DE 1947 - Publicação Original

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DECRETO Nº 22.806, DE 24 DE MARÇO DE 1947

Concede à sociedade Anônima "Det Norske Luftfarselskap A.S. (DNL)", autorização para funcionar na República.

O PRESIDENTE DA REPÚBLICA, atendendo ao que requereu a sociedade anônima "Det Norske Luftfarselskap A/S. (DNL)", decreta:

     Artigo único. É concedida à sociedade anônima "Det Norske Luftfarselskap A/S. (DNL)"; com séde na cidade de Olso, Noruega, autorização para funcionar na República, com o capital de Cr$ 200.000,00 (duzentos mil cruzeiros) e dos estatutos que apresentou, mediante as cláusulas que êste acompanham, assinadas pelo Ministro de Estado do Trabalho, Indústria e Comércio, ficando a mesma sociedade obrigada a cumprir integralmente as leis e regulamentos em vigor, ou que venham a vigorar, sôbre o objeto da referida autorização.

Rio de Janeiro, 24 de março de 1947, 126º da Independência e 59º da República.

EURICO G. DUTRA
Morvan de Figueiredo

Cláusulas que acompanham o decreto nº 22.806, desta data

    I

    A Sociedade "Det Norske Luftfarselskap A/S. (DNL)" é obrigada a ter permanentemente um representante geral no Brasil, com plenos e ilimitados poderes para tratar e definitivamente resolver as questões que se suscitarem, quer com o Govêrno, quer com particulares, podendo ser demandado e receber citação inicial pela sociedade.

    II

    Todos os atos que praticar no Brasil ficarão sujeitos únicamente ás respectivas leis e regulamentos e à jurisdição de seus tribunais judiciários ou administrativos, sem que, em tempo algum, possa a referida sociedade reclamar qualquer exceção, fundada em seus estatutos, cujas disposições não poderão servir de base para qualquer reclamação concernente à execução das obras ou serviços a que êles se referem.

    III

    A sociedade não poderá realizar os objetivos constantes de seus estatutos que são vedados a sociedades estrangeiras, e só poderá exercer os que dependam de prévia permissão governamental, depois desta obtida e sob as condições em que fôr concedida.

    IV

    Fica dependente de autorização do Govêrno qualquer alteração que a sociedade tenha de fazer nos respectivos estatutos.

    Ser-lhe-à cassada a autorização para funcionar na República se infringir esta cláusula.

    V

    Fica entendido que a autorização é dada sem prejuízo do princípio de achar-se a sociedade sujeita às disposições de direito que regem as sociedades anônimas.

    VI

    A infração de qualquer das cláusulas para a qual não esteja cominada pena especial será punida com a multa de mil cruzeiros (Cr$ 1.000,00) a cinco mil cruzeiros (Cr$ 5.000,00) e, no caso de reincidência, com a cassação de autorização concedida pelo decreto em virtude do qual baixam as presentes cláusulas.

    Rio de Janeiro, 24 de março de 1947.

    Morvan de Figueiredo


Este texto não substitui o original publicado no Diário Oficial da União - Seção 1 de 13/05/1947


Publicação:
  • Diário Oficial da União - Seção 1 - 13/5/1947, Página 6491 (Publicação Original)
  • Coleção de Leis do Brasil - 1947, Página 367 Vol. 4 (Publicação Original)