A poeta e jornalista mineira Carla Andrade lançou, em 2007, seu primeiro livro de poesia, Conjugação de Pingos de Chuva. Em 2010, participou da coletânea de poemas Fincapé e, em 2013, lançou seu segundo livro, Artesanato de Perguntas, que teve sua segunda edição publicada ainda no mesmo ano. Tem poemas premiados em concursos nos Estados de Minas Gerais, Distrito Federal, São Paulo e Rio de Janeiro. Carla também participou de recitais em Brasília, entre eles o Bienal do B, realizado pelo espaço cultural T-Bone, a I Bienal Internacional de Poesia de Brasília, o projeto Poetas da Lua e Palavra Solta, no Café Martinica, e a Barca Poética, na Biblioteca Nacional de Brasília. Além de ter poemas publicados em jornais e revistas, sua obra também está disponível no site Poesia Brasis, do poeta Antônio Miranda, no site poesia.net e nas revistas eletrônicas literárias Germina e Mallarmargens.

O poeta e físico carioca Jorge Amâncio apaixonou-se pela poesia ainda na infância, quando lia os poemas publicados no Jornal do Brasil. Também ouvia programas de poesia transmitidos pelas rádios, como o J.G de Araujo Jorge e Um poema ao cair da tarde. Também influenciado pelos festivais de música que aconteciam em Brasília, começou a escrever poemas e letras de músicas. Sua primeira publicação foi no jornal do Movimento Negro Unificado pelo DF, e o primeiro livro de poesias, Negrojorgen, foi lançado em 2007. Amâncio também escreveu outros livros, antologias, e poemas - estes publicados em revistas e jornais. Atualmente, ministra a oficina Ver Poesia e Escrever Poemas e está para lançar o livro Baton de Amor e Morte. Além disto, está escrevendo o livro História de um Griot / A Pele. A predominância de suas obras gira em torno da negritude, dos acontecimentos do dia-a-dia, das manchetes de jornal e das paixões.

E o cantor e compositor autodidata Max Teodoro iniciou sua vida musical aos 5 anos de idade, quando sua avó materna o presenteou com um pequeno acordeão chinês, brinquedo com 7 teclas e 2 baixos. Advogado e consultor jurídico do Senado Federal, trabalhou, desde criança, com um tio artesão que reformava instrumentos musicais. Sua família queria que fosse cantor sertanejo, mas o estilo não o agradava. Veio para Brasília em 1994 e apaixonou-se pela MPB, pela Bossa nova, por boleros cantados em espanhol, além de sambas antigos. Aos 11 anos já ouvia Chico Buarque, Caetano Veloso, e Geraldo Vandré. Outros nomes que influenciaram o cantor foram Cartola, Pixinguinha, Jacob do Bandolim e Noel Rosa. Encantado pelas produções literárias do Romantismo, do Simbolismo passou a escrever prosas similares às encontradas em Noite na Taverna, de Álvares de Azevedo.

Canto das Letras é um programa que contempla artistas de Brasília, aliando música e literatura. Em formato de talk-show, do qual a plateia pode participar, o ator Jones de Abreu e a poeta Isolda Marinho fazem a leitura dramatizada de textos dos escritores e conversam sobre carreira e processo de criação – tudo entremeado com as composições dos músicos convidados.

SERVIÇO

Canto das Letras – A literatura encontra a música

Data: 16/10, quinta-feira, 19 horas

Local: Auditório da TV Câmara. Edifício principal, térreo

Entrada franca