A obra conta a história de Rosálio, servente de pedreiro, e Irene, prostituta aidética, que, em suas misérias, encontram-se e unem-se, tendo as palavras contadas e escritas como refúgio para um mundo de cores.

Maria Valéria Rezende nasceu em Santos, SP, no ano de 1942. Freira missionária, já deu três voltas ao mundo ensinando, acolhendo e amparando os necessitados. Descobriu-se escritora aos 60 anos e, por alguns, é reconhecida como a escritora que traz o sertão de volta à literatura. Rejeita, no entanto, a ideia de ser uma escritora regionalista.  “Nunca vi classificar de regionalista aquela literatura que só fala de Ipanema ou da Vila Madalena”.  E continua: “Há sertões escondidos em todas as rachaduras do mundo, nos avessos de todas as cidades. Quero que meus livros mostrem esses sertões escondidos”.

O debate sobre a obra vai acontecer na Sala 17 da Biblioteca Pedro Aleixo, Anexo 2 da Câmara, excepcionalmente numa quinta-feira, dia 12 de abril, das 12h30 às 13h30. As inscrições são gratuitas e limitadas a 20 vagas, restritas a colegas do quadro da Câmara (servidores efetivos e aposentados, CNEs, secretários parlamentares, terceirizados, estagiários e participantes do Programa de Apoio ao Trabalho do Adolescente).

Os interessados em participar da reunião de 12 de abril deverão mandar e-mail para clubedeleitura@camara.leg.br. Mais informações pelo ramal 6-5697.​