Moby Dick, de Herman Melville
Um animal versus um homem em busca de vingança. O clássico Moby Dick vai além dessa simples definição. Ishmael é o narrador da trama e nos revela como o capitão Ahab e sua tripulação partirão em busca da baleia branca. Sedentos por sua pele, ou melhor, corpo, a equipe perceberá que, na verdade, está à caça de seus destinos, e não da fera do mar.
Moby Dick, de Herman Melville, foi escrita em 1851 e só ganhou reconhecimento anos depois na literatura norte-americana e mundial. Por décadas, a obra ficou na obscuridade. Somente após a Primeira Guerra Mundial, estudantes de literatura norte-americana descobriram as linhas do autor.
Ishmael é o herói da trama. Ele embarca como marujo no baleeiro Pequod, do capitão Ahab, na ilha de Nantucket rumo ao Pacífico. Seu companheiro é Queequeg, príncipe de uma tribo canibal da Polinésia que personifica o primitivo, a barbárie evidenciada. Por meio deste personagem, Melville traveste a selvageria que pertence ao ser humano — todos ali são mais brutais do que a própria baleia branca.
Moby Dick possui uma grandeza que se equipara ao objetivo do contar do escritor. Este registrou por meio da obra um capítulo singular da história norte-americana: o das baleias e sua pesca. Para tanto, utilizou-se de significados míticos para realizar o relato.
Clube de Leitura Moby Dick
De 6 a 27 de outubro de 2017, sempre às sextas-feiras, das 12h30 às 13h30, na Sala de Estudos do Salão de Leitura da Biblioteca da Câmara dos Deputados.
Inscrições abertas até dia 5 de outubro ou enquanto houver vagas.
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Mais informações pelo telefone 3215-8093.