Dom Quixote, de Cervantes
O Centro Cultural Câmara dos Deputados e o Centro de Documentação e Informação (Cedi) recebem inscrições para a quarta edição do ano do projeto Clube de Leitura, que desta vez vai debater a obra Dom Quixote (partes 1 e 2), do escritor espanhol Miguel de Cervantes, um clássico da literatura mundial.
Será aberta apenas uma turma, do dia 6 de abril a 25 de maio, às quintas-feiras, das 12h30 às 13h30. A participação é gratuita, e as reuniões serão realizadas na sala 17 da Biblioteca Pedro Aleixo, no Cedi.
Clube de Leitura
O Centro Cultural e o CEDI da Câmara dos Deputados promovem a cada mês a leitura conjunta de um clássico da literatura universal. Os interessados, mediante inscrição, frequentarão os encontros semanais, de uma hora de duração cada.
No primeiro encontro será oferecida uma visão geral da produção do autor e da obra escolhida. No segundo e terceiro encontros, o grupo debaterá a metade da obra combinada para a leitura semanal, ficando para o último encontro um debate final sobre todo o livro.
Os encontros serão realizados na Sala de Estudos e Acessibilidade, nº 17 da Sala de Leituras da Biblioteca da Câmara dos Deputados, às quintas das 12h30 às 13h30 (nesta edição, em razão dos feriados na sexta, manteremos apenas a turma de quinta-feira).
As inscrições podem ser feitas pelo e-mail nucleodeliteratura@camara.leg.br.
Em abril leremos a primeira parte de Dom Quixote, e em maio, a segunda.
A obra
Dom Quixote é o mais importante livro do escritor espanhol Miguel de Cervantes Saavedra, publicado no início do século XVII. O livro é um dos maiores clássicos de todos os tempos e, sem dúvida, a maior obra da literatura espanhola.
Dom Quixote foi publicado pela primeira vez em 1605, na Espanha, com o título de O engenhoso fidalgo Dom Quixote de La Mancha. No livro, o autor ridiculariza as histórias de cavalaria, que fizeram muito sucesso na Idade Média. Nessas histórias, cavaleiros fortes e corajosos enfrentam gigantes, derrotam exércitos inteiros e sempre saem vitoriosos. Lutam contra as injustiças do mundo, defendendo a Igreja e protegendo os mais fracos. Dedicam suas vitórias a uma bela dama, que amam com devoção. A questão central da crítica cervantina é a completa falta de sintonia dessa mitificação da aristocracia com a evidente pobreza do povo.