A linguagem da serpente
Rodrigo Garcia Dutra traz, para a Galeria Décimo, obras de técnicas e formatos variados, como um políptico em 12 peças de madeira, composições digitais impressas em tecido de microfibra, vídeo, impressões fotográficas de trabalhos em papel e telas a óleo, grafite, argila e acrília sobre tela.
O artista explica que desenvolveu esse trabalho mais recente em direção ao que chama de A linguagem da serpente: “Associo a teoria das cordas e supercordas da física quântica (em que o universo é composto de formas sinuosas que vibram e criam matéria, luz, som e cor em ressonância) com mitos indígenas que reverenciam a serpente como uma divindade cósmica”.
Em sua pesquisa artística, Rodrigo constrói uma coleção de fatos, objetos encontrados, presentes e lugares por onde viajou. Então retrabalha esses elementos através de desenho, pintura, fundição de bronze, pinceladas de carvão, edição de vídeo e arranjo/rearranjo no espaço. “Meu objetivo é colocar esses momentos ou situações em evidência, lançando uma nova luz sobre eles” — afirma.
Rodrigo Garcia Dutra nasceu no Rio de Janeiro, em 1981. Possui Master Fine Arts pela Central Saint Martin of Art and Design, Londres, Reino Unido (2009), com bolsa da Lismore Castle Scholarship e Master em Escultura no Royal College of Arts, em Londres, Reino Unido (2014), com apoio do Student Finance England (SFE) pelo Disabled Students’ Allowance (DSA).
Recebeu prêmio da Fundação Bienal de São Paulo, Programa Brasil Arte Contemporânea, e participou de exposições presenciais e on-line em São Paulo, Londres e Lisboa. Tem obras adquiridas por vários museus e participou de residências e programas no Brasil, na Alemanha e em Portugal. Foi indicado por três anos consecutivos ao prêmio Pipa (2015, 2016 e 2017).
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Exposição "A linguagem da serpente", de Rodrigo Garcia Dutra
Local: Galeria Décimo – Anexo IV da Câmara dos Deputados
Visitação: de 10 de outubro de 2022 a 12 de janeiro de 2023, de segunda a sexta, das 9h às 17h
Entrada franca
Registro fotográfico da exposição