Projeto Brasília Tátil estimula arte-educação patrimonial na Câmara dos Deputados

05/12/2016 10h38

Qui, 13 de Junho de 2013

A partir dessa semana até dia 20 de junho, cerca de 300 estudantes do ensino fundamental da rede
pública de ensino do Distrito Federal participarão da segunda edição do projeto Brasília Tátil. A
iniciativa surgiu da ideia do artista plástico César Ashskar, que estudou a leitura de obras de
arte a partir do toque. Os estudos foram bem aceitos e o artista levou a proposta às escolas, com
intuito de ampliar a experiência.

Hoje, turmas como a Escola Classe 13 de Sobradinho podem visitar o Congresso Nacional como
participantes do projeto. Alberto Valle, um dos guias responsáveis pelo grupo, acredita que a
experiência pode ajudar as crianças a desenvolverem novas aptidões. “Trabalhamos empatia, cuidado
com o próximo, fruição, apreciação e descrição estética”. Os alunos dividem-se em duplas, em que
um fica com vendas nos olhos e o outro o acompanha como guia. O aluno orienta o colega pelas
obras, mostra textura, descreve cores e materiais, e aproveita para exercitar a própria percepção
das obras de arte.

A professora Ancelma Custódio, que seguia com os alunos, avalia os bons resultados do passeio.
“Na nossa sala existem dois alunos com baixa visão, então essa experiência é muito enriquecedora
para todos”.

O projeto
O Brasília Tátil é promovido pela Associação Brasiliense de Deficientes Visuais (ADV) e tem como
objetivo estimular a arte-educação patrimonial da capital do país de forma diferente, através do
tato.

O programa, que conta com o patrocínio do Fundo de Apoio à Cultura (FAC) da Secretaria de Cultura
do DF, é um convite para desvendar os principais monumentos de Brasília num toque de arte.