Câmara quer doar R$ 300 mil do seu orçamento ao Haiti
O presidente da Câmara, Michel Temer, pediu nesta quarta-feira, ao ministro das Relações Institucionais, Alexandre Padilha, que inclua em uma medida provisória - que deve ser editada nesta semana - uma autorização para que a Câmara destine R$ 300 mil do seu orçamento à ajuda ao Haiti.
Mas o presidente ainda não tem detalhes sobre como será aplicado o dinheiro:
"Daí nós vamos verificar como fazer. A primeira coisa que nós precisamos é de uma autorização legal e é por isso que eu acabei de pedir que se faça isto em uma medida provisória"
A medida provisória terá como principal alvo a destinação de recursos para o problema das enchentes no Brasil, mas também terá recursos para o aumento dos esforços brasileiros no Haiti.
Temer explicou que o presidente do Congresso Nacional, senador José Sarney, deve convocar uma reunião da Comissão Representativa do Congresso, na segunda-feira, para discutir, entre outras coisas, o aumento do efetivo militar brasileiro no Haiti.
O ministro Alexandre Padilha veio à Câmara pedir ao presidente Michel Temer que busque um acordo para a votação dos projetos de lei sobre a exploração de petróleo na camada do pré-sal antes do carnaval.
Padilha acredita que será possível explicar melhor, agora, os ganhos que os estados terão com as participações na exploração.
É que falta votar um destaque ao projeto de lei que trata da partilha da produção.
Segundo Padilha, alguns deputados querem aumentar a participação dos estados não-produtores de petróleo:
"Eu me lembro, inclusive, que nesta reta final de votação, no dia do plenário que estava em votação, tinha 4 ou 5 tabelas diferentes, cada um dizendo um valor diferente. Eu acho que esta parada, vamos retomar a conversa com os líderes logo no começo, tanto da base quanto da oposição, vai propiciar que fique muito claro que o relatório do Henrique Eduardo Alves que já foi aprovado naquilo que trata da distribuição dos recursos das áreas já exploradas, porque a área a ser explorada já foi aprovada - ele tem um aumento significativo para os estados não-produtores"
O presidente Michel Temer afirmou que é possível votar os projetos que faltam em duas semanas se houver acordo entre os líderes.
Reportagem - Sílvia Mugnatto/ Rádio Câmara