Emprego: a herança bendita de Lula
A geração de 15 milhões de empregos formais é, sem dúvida, o principal legado que o governo do Presidente Lula deixa para o Brasil. Mais do que um indicador econômico positivo dentre tanto outros com os quais passamos a conviver nos últimos oito anos, este fato produziu mudanças significativas no comportamento das pessoas, afinal, os abstratos conceitos de dignidade e de cidadania ganharam forma e se incorporaram à vida desses brasileiros.
Para se ter uma melhor noção da ordem de grandeza desse fato, segundo o IBGE, a quantidade de novas carteiras de trabalho assinadas durante a Era Lula supera, em muito, o total de empregos criados nos governos Sarney, Collor, Itamar e FHC juntos. De 2003 até setembro de 2010 foram criados 14.725.039 empregos, enquanto a soma dos empregos gerados nos últimos 15 anos soma 10,4 milhões, lembrando que, durante os três anos do governo Collor, foram fechadas cerca de 2,2 milhões de vagas.
Este novo momento traz reflexos diretos na vida das pessoas. Sentimentos como confiança, otimismo e amor-próprio misturam-se com o aumento de renda e consumo, com a disposição para o crescimento pessoal e profissional e de melhoria real da qualidade de vida. O resultado é que se tornou maior em nosso povo a autoestima e o orgulho de ser brasileiro. E talvez, resida aqui, um dos fatores decisivos para a eleição de Dilma Rousseff à Presidência da República, cuja candidatura simbolizava a sequência dessa política.
Assim, para dar sustentabilidade a este processo, o Governo Dilma deverá mante o Estado como principal indutor do crescimento econômico, investindo nas grandes obras do PAC como propulsoras da geração de grandes volumes de oportunidades de trabalho. Mas, ao apontar, durante o processo eleitoral, para a valorização das pequenas e médias empresas na economia nacional, responsáveis por quase 80% de todas as vagas criadas em 2010, a futura Presidente Dilma indicou que deverão surgir políticas especiais tributárias, de crédito, de qualificação profissional e suporte tecnológico para ampliar o setor. Esta inteligente combinação de ações será, certamente, responsável pela geração sustentável de milhões de empregos nos próximos anos.
Recentes pesquisas de opinião indicam que a preocupação com o monstro do desemprego praticamente desapareceu entre os trabalhadores brasileiros, uma herança bendita do Presidente Lula. E, diante da estratégia traçada pela Presidente Dilma Rousseff para preservar esse legado, tudo leva a crer que a classe trabalhadora brasileira vive a véspera de um novo tempo, uma época para investir na sua qualidade de vida.