Tópicos da Entrevista

Entrevista: Vera Sílvia Magalhães

 

Entrevistadores: Tarcísio Holanda, Ivan Santos e Ana Maria Lopes de Almeida.

 

Início

Nasceu no Rio de Janeiro e pertencia a uma família que defendia princípios políticos esquerdistas e comunistas; o pai era advogado e intelectual de esquerda e a mãe ocupou uma posição de vanguarda em relação à situação social da mulher, portanto trilhar pelo ideário comunista seria o caminho natural na sua vida; Aos 11 anos, recebeu de seu tio de presente o Manifesto Comunista que lhe causou encantamento. Estudou em colégios tradicionais do Rio de Janeiro até o ensino secundário. Apreciava a leitura e a discussão intelectual entre os amigos da escola.  

 

TC 09:13

A participação organizada no comício da central do Brasil, no Rio de Janeiro, em apoio ao João Goulart.  

 

TC 12:33

Os companheiros da geração de 67  que compartilhavam da mesma ideologia comunista e da luta política.

 

TC 15:13

O momento apoteótico do movimento estudantil com a passeata dos cem mil quando era integrante do comitê central do Partido Comunista como secretária de massas.

 

TC 27:05

A motivação política que encaminhou para a trajetória da luta armada uma jovem bonita e intelectual da classe média alta carioca.

 

TC 29:36

O sequestro do embaixador americano para conseguir a libertação de alguns presos políticos.

 

TC 32:07

A consciência da derrota do movimento de implantação do socialismo no Brasil.

 

TC 34:39

A queda da luta armada e as torturas sofridas nos porões da ditadura antes de ser trocada pelo embaixador alemão.

 

TC 39:44

A prática da tortura como instrumento de uma política de estado.

 

TC 44:04

A decisão de assaltar o apartamento de um deputado, que tinha dólares, jóias e obras de arte, para financiar as ações dos sequestros dos embaixadores.

 

TC 57:49

A sensação de vitória com a libertação dos presos políticos em troca do embaixador americano e a chegada do grupo libertado ao México.

 

TC 01:03:03

A vida no exílio durante dez anos e as constantes mudanças de países.

 

TC 01:04:56

O abalo com a morte de seu companheiro de luta e de vida José Roberto Spigner nos tiroteios trocados com a polícia, que havia descoberto o esconderijo do grupo, em fevereiro de 1970.

 

TC 01:15:52

A organização Dissidência Comunista da Guanabara foi a única a que pertenceu ao longo de sua  vida como militante política e de luta armada.

 

TC 01:16:35

O casamento com Fernando Gabeira e a trajetória compartilhada durante o exílio.

 

TC 01:19:17

A revisão crítica da ideologia leninista-comunista durante o exílio e a desconstrução de algumas teses consagradas no ideário comunista.

 

TC 01:20:38

O retorno ao Brasil, em 1979, após o período de constantes mudanças de países durante o exílio.

 

TC 01:24:22

O relato das torturas que sofreu como presa política nos porões da polícia política durante a ditadura, que a levou a fazer tratamento psiquiátrico.

 

TC 01:28:45

A perspectiva vitoriosa da ação determinada de um grupo de jovens idealistas, apesar do estigma de terem fracassado nos objetivos políticos.

 

TC 01:30:10

A perspectiva atual do país tendo em vista que a esquerda, representada por Lula e José Dirceu, está no poder.

 

TC 01:37:35

A entrevista é, formalmente, encerrada à pág. 35(O áudio tem a duração de 01:39:31).