Tópicos da Entrevista
Josaphat Marinho
Entrevistadores – Tarcísio Holanda, Ivan Santos e Ana Maria de Almeida.
Realizada em: 21/09/2000
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Início – nascimento e estudos.
Golpe de 1937.
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Movimento estudantil / Ação Acadêmica Autonomista.
Chegada do Dr. Otávio Mangabeira do exílio.
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Estado Novo – eclipse na história política / partidos extintos;
“...até o próprio integralismo que ajudara o Presidente Vargas a elaborar a Carta de 1937 foi posto na ilegalidade”.
Políticos, jornalistas, intelectuais presos. João Mangabeira, Otávio Mangabeira, Luiz Carlos Prestes.
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Advogado Sobral Pinto, advogado de Luiz Carlos Prestes: “...pediu que se ao seu cliente não fosse aplicada a lei de proteção aos homens, que pelo menos fosse aplicada a lei de proteção aos animais...”
[Grande interferência de Tarcísio Holanda sobre o Golpe de 1937 – retirada da candidatura de José Américo à presidência, já pressentindo “as nuvens do Golpe”.]
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Vésperas do Golpe; conversa entre: Otávio Mangabeira: “O Sr. Getúlio Vargas está pronto!” e Brigadeiro Eduardo Gomes: “...não há clima para o Golpe...”.
10 de novembro: fechados o Senado e a Câmara.
Curso de Direito: vocação natural.
Estudantes contra General Juracy Magalhães, tenente interventor na Bahia. Articulação entre estudantes e professores da Faculdade de Direito.
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União pela repulsa à violência na Bahia e a influência do pensamento político partidário na definição de seu caminho político.
Movimentos políticos: comunistas (na ilegalidade); integralistas; Partido Social Democrático, que apoiava o governo.
Admiração pelos trabalhos de João Mangabeira.
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Caso defendido por João Mangabeira com parecer brilhante de caráter socialista.
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Continua.
“Parecer influiu enormemente em meu juízo”.
João Mangabeira e seu desenvolvimento no pensamento socialista.
Filiação na UDN em 1945. Esquerda Democrática.
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Atividade política constante.
Deputado Constituinte do Estado em 1947.
Apoio à candidatura do General Juracy Magalhães ao Governo da Bahia e convite para Secretária de Interior e Justiça e depois para a Secretaria da Fazenda.
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Participação na campanha de Jânio Quadros à presidência da República. Elogios de Jânio Quadros.
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Indicação para a Presidência do Conselho Nacional do Petróleo. Sua resignação e a insistência de Jânio Quadros.
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Promessa de Jânio Quadros de criação de verba extra-orçamentária para o Conselho Nacional do Petróleo.
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Decreto de Jânio Quadros interferindo sobre preços de venda dos derivados do petróleo. Verba destinada à Petrobrás e outros órgãos.
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Criação de verba “livre”, extra-orçamentária, por efeito de decreto do executivo. Repasse de parte da verba para o Conselho Nacional do Petróleo.
Jânio: “...ação administrativa impecável!”.
Renúncia de Jânio.
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Renúncia de Jânio.
Despacho com Jânio Quadros e pedido de informações sobre “o que se falava sobre o governo?”.
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Renúncia de Jânio.
Entrega do cargo de Presidente do Conselho Nacional do Petróleo e o convite do Ministro das Minas e Energia, Dr. Gabriel Passos, para continuar à frente do Órgão.
Conversa com Jânio meses após a renúncia.
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Conversa com Jânio. Sua opinião sobre a renúncia.
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Cartas notáveis de Otávio Mangabeira, em seu primeiro exílio, ao Presidente Vargas e ao Dr. Assis Brasil, acentuando a brutalidade do que se estava praticando contra ele e outros.
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Frase de uma das cartas de Otávio Mangabeira ao Presidente Vargas: “Ninguém pode tudo. Sobretudo, ninguém pode sempre. A justiça dos homens é falível; a outra não falta nunca”.
Correspondência entre o Dr. Otávio Mangabeira e o então Ministro das Relaões Exteriores, Afrânio de Mello Franco.
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O político Juracy Magalhães.
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Boa convivência com Juracy Magalhães, enquanto Secretário de seu Governo, mas sem dele receber influência política.
Personagens que influíram na sua vida profissional e política: Nestor Duarte, seu professor e depois companheiro de escritório e companheiro político; além dele, pela liberdade de pensamentos que expunham e sustentavam, João e Otávio Mangabeira.
Convivência com João e Otávio Mangabeira.
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Controvérsia gerada pela declaração elogiosa de João Mangabeira sobre Castello Branco e pelo apoio a sua eleição.
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Castello Branco.
João Goulart.
Sem legenda, não tinha compromisso com nenhum partido. Votava conforme sua consciência. A favor das reformas, muitas vezes votava contra os exageros das reformas de base do Governo Jango.
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Visita a João Goulart e a Leonel Brisola no Uruguai.
Frente Ampla - acordo de Juscelino Kubitschek e João Goulart com Carlos Lacerda.
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Frente Ampla. “Se estamos todos contra a Revolução, devemos nos situar no mesmo campo de luta. Não há porque ficarmos divididos, estragando forças, perdendo possibilidades de ação válida.”
Carlos Lacerda.
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Renato Archer.
Frente Ampla.
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Frente Ampla.
Extinção da Frente Ampla por portaria do Ministro Gama Filho.
[Grande intervenção de Tarcísio Holanda sobre a “Operação Condor”.]
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[Grande intervenção de Tarcísio Holanda sobre a “Operação Condor”.]
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Mortes de Juscelino Kubitschek, João Goulart e Carlos Lacerda.
Jânio Quadros – prisão em Corumbá.
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Visita a Jânio Quadros na Prefeitura de São Paulo.
No Senado, diz que acredita ter proferido o primeiro discurso contra o Regime Militar.
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Tratamento inadequado ao Presidente Castello Branco julgando que o telefonema
recebido era trote.
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Encontro com o Presidente Castello Branco. Esclarecimento sobre seus posicionamentos nas votações.
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[intervenções]
Golpe de 1964. Partidos políticos extremamente frágeis. Lideranças desarticuladas. Não havia um líder capaz de “conversar” com o meio militar para impedir o Golpe.
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Golpe de 1964. Enfraquecimento dos partidos políticos como conseqüencia à falta de importância com que Jânio Quadros os tratava.
Período João Goular - transição tumultuada e insegura. Parlamentarismo. Avalia como um erro a luta do Presidente João Goulart pela volta ao Presidencialismo. Movimento dos sindicatos que pareciam mandar no Governo.
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Golpe de 1964. Excesso de poder dos sindicatos; Governo perdia autoridade; havia a impressão de que se diluía o poder de comando do Presidente da República. Ação de civis e militares – mudança no curso dos acontecimentos. “Não imaginaram que o desdobramento seria muito mais grave do que eles imaginavam, e que, no momento em que a quebra da legalidade se operasse, eles não teriam voz. E foi o que aconteceu!...”
MDB e a Constituição de 1967.
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Constituição de 1967.
Correção do Senador Daniel Krieger, um dos líderes da Arena, nos trabalhos da Constituição, particularmente no capítulo dos direitos sociais, e na defesa dos direitos de colegas ameaçados de cassação pelo Regime Militar.
[Interferência de Ivan Santos sobre a criação do MDB].
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Extinção dos partidos políticos. Início do sistema bipartidário.
Sentimento de insegurança dos políticos.
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Formação do MDB. Políticos no MDB que não faziam oposição ao Governo Militar.
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Discurso por ocasião da reabertura do Congresso, após os 10 meses de seu fechamento em 68/69, com uma análise resumida da política brasileira. O discurso começava com a Coluna Prestes e as rebeliões militares até aquele momento e analisava os atos do “poder revolucionário” durante aqueles 10 meses; criticava também os primeiros discursos do Presidente Médici “que evidentemente não eram feitos por ele...”.
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A bancada do MDB pedia para não fazer o discurso. Fez. Não recebeu sequer um aparte dos companheiros da oposição, nem mesmo uma palavra de solidariedade após provocação por parte do Senador Eurico Rezende.
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No MDB havia um braço fisiológico e uma parte resistente. Situação confusa dentro dos partidos e a volta ao multipartidarismo.
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Reforma Política.
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[Interferência de Tarcísio Holanda sobre a “inteligência francesa”].
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[Interferência de Tarcísio Holanda sobre análise apresentada na França referente a interferências militares americanas no Norte da América do Sul - Plano Colômbia. Faz analogia entre a interferência do Governo Americano na exigência do combate a ações comunistas, nas décadas de 60 e 70, e atualmente na exigência da eficácia do combate ao narcotráfico. Isso representa uma ameaça a autonomia dos países envolvidos]. [Interrupção no áudio].
Candidatura à reeleição ao Senado em 1970.
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Campanha ao Senado em 1970.
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Pressão do Governo junto às lideranças municipais objetivando sua derrota.
[Interferência de Tarcísio Holanda sobre o endurecimento do Governo Militar a partir do AI 5].
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Perda de prestígio do Sen. Daniel Krieger junto ao Governo Militar após seu posicionamento contrário à cassação do Dep. Márcio Moreira Alves.
1979 – novos partidos. Tentativa de influenciar uma composição entre Ivete Vargas e Leonel Brizola para a formação do PTB.
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Perda da legenda do PTB para Ivete Vargas.
[Interferência de Tarcísio Holanda sobre o Presidente Ernesto Geisel].
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Presidente Ernesto Geisel.
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Pacote de Abril.
Geisel – “processo gradual para conquistar a democracia relativa”.
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Presidente João Figueiredo.
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Abertura política. Divergências na oposição.
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Participação de Ulisses Guimarães na Assembléia Constituinte.
Viabilização da candidatura Tancredo Neves, em detrimento ao nome de Ulisses Guimarães, e o apoio recebido por Franco Montoro.
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Candidatura Tancredo Neves.
“O Governo Militar não queria o nome de Tancredo, mas aceitava porque parecia uma forma de derrota de Ulisses Guimarães.”
“A candidatura de Tancredo viabilizou-se no momento em que o Tribunal Superior Eleitoral declarou que não havia a fidelidade partidária no Colégio Eleitoral.”
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Reunião dos participantes do PMDB e dissidentes do PDS.
Aureliano Chaves, José Sarney.
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Decisão do Tribunal Superior Eleitoral foi unânime.
Tentativa de Paulo Maluf junto ao diretório do PDS para “fechar questão” no Colégio Eleitoral.
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Petição do PMDB, alegando o desrespeito do PDS em “fechar questão” após decisão do Tribunal que já havia decidido o contrário.
Protesto dos dissidentes do PDS à tentativa de “fechar questão” - em reunião do diretório do partido e ao Tribunal Superior Eleitoral.
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Essa decisão do Tribunal foi o fator que assegurou a eleição de Tancredo Neves. Telefonema de agradecimento de Tancredo Neves, após sua vitória no Colégio Eleitoral.
Filiação deJosé Sarney no PMDB.
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Filiação deJosé Sarney no PMDB.
Doença e morte de Tancredo de Neves.
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Sua candidatura ao Governo da Bahia, em 1986. Tentativa de coalizão com o PSB, PMDB e o PFL
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Sua candidatura ao Governo da Bahia, em 1986.
PSB não admite coalizão com o PFL.
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Sua candidatura ao Governo da Bahia, em 1986.
Filiação ao PFL.
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Candidatura ao Senado em 1990.
Apesar de ter sido eleito em aliança com Antônio Carlos Magalhães, sempre manteve posicionamento político independente.
Ao ser-lhe oferecido a candidatura a uma vaga na Câmara dos Deputados, em 1998, fez a opção de ficar sem mandato, com liberdade de ação para tomar as posições políticas que lhe conviessem. Desligamento posterior do PFL.
[Interferência de Tarcísio Holanda sobre a interferência americana nos governos da América Latina]
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[Interferência de Tarcísio Holanda sobre a interferência americana nos governos da América Latina]
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“Realmente a América Latina não tem independência política e econômica em relação aos Estados Unidos.”
Organização política da América Latina.
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Democracia na América Latina.
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Democracia na América Latina.
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Democracia na América Latina.
Organização dos Partidos Políticos na América Latina.
“Não há estabilidade democrática se não há partidos devidamente organizados. Esse é um dos graves - se não o pior - mal do Brasil.”
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Análise da Política Brasileira (em 2000).
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Privatizações.
Análise da Política Brasileira.
Neoliberalismo.
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Constituição Brasileira.
Dificuldade de comunicação do Governo com o povo brasileiro.
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Corrupção e ética e a ordem jurídica.
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Normas legais e as garantias dos direitos dos cidadãos.
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Convite de Tancredo Neves para que fosse Procurador ou Consultor da República, com a promessa de fazê-lo Ministro do Supremo Tribunal Federal na primeira vaga que surgiria em poucos meses.
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Recusa ao convite de Tancredo Neves.
Final da entrevista. Agradecimentos da equipe da TV Câmara.