Tópicos da Entrevista

Entrevista Dom Paulo Evaristo Arns

 

Entrevistadores: Ana Maria Lopes de Almeida, Tarcísio Holanda, Ivan Santos.

 

TC. 00:00:01

Nasceu em Santa Catarina, em 1921. Para ele, nasceu padre, mas como o pai não tinha como sustentá-lo no seminário teve que sair de lá. Voltou por meio dos Franciscanos.

Comenta estudos e trabalhos sociais que realizou com os Franciscanos.

Em 1947, foi mandado para a França a fim de estudar.

Voltou ao Brasil para lecionar nas escolas.

Subia no morro do Rio de Janeiro para abençoar e cuidar das pessoas que lá moravam.

 

TC. 00:21:52

Relata suas experiências como redator da Revista Vozes editada pelos Franciscanos.

 

TC. 00:29:05

Foi ordenado padre em 1945 e no seminário ensinava português.

Foi para Paris defender sua tese sobre a Antiguidade e os primeiros padres da Igreja Católica em seu início

 

TC. 00:35:25

Quando Evaristo escrevia para a Revista Vozes, estava no período do Estado Novo e percebe-se uma censura a Arquidiocese de São Paulo.

 

TC. 00:37:50

Evaristo comenta porque a Igreja Católica apoiou o golpe de 1964.

Como eram arbitrárias as prisões nesse período.

 

TC. 00:46:38

Evaristo diz que nunca teve contato com os dominicanos ou a com a esquerda de Mariguela. Apenas acompanhou pelos jornais.

Foi a prisão visitar os dominicanos e viu que foram muito torturados.

 

TC. 00:52:03

Descreve as torturas que ocorriam no período militar e o caso Herzog.

Tinha amizade com o general Golbery, o qual era contra a tortura (na visão do entrevistado).

 

TC. 00:57:00

Comenta a relação dele com o presidente Médici.

Episódio do presente que Evaristo foi levar para Médici.

 

TC. 01:05:00

Evaristo comenta que quando Geisel foi eleito prometia acabar com a tortura.

 

TC. 01:08:53

Conta quando o estudante Alexandre morreu e estudantes foram procurá-lo para rezar uma missa.

Paulo Egídio, governador de SP, manda recado para suspender a missa e cerca a catedral Metropolitana de São Paulo de policiais armados.

 

TC. 01:21:17

Fala sobre a Comissão de Desaparecidos do Cone Sul e da morte consecutiva e misteriosa de antigos líderes políticos como JK, Jango e Carlos Lacerda.