João Lopes Ferreira Filho

JOÃO LOPES Ferreira Filho - (CE) - (18.08.1892 a 17.05.1894)

O Deputado JOÃO LOPES  Ferreira Filho nasceu na cidade de Cascavel, Província do Ceará, a 10 de agosto de 1854, filho mais velho de João Lopes Ferreira e de D. Francisca de Paula Façanha Ferreira. Professor e jornalista, foi um dos cidadãos que mais impressionaram seus contemporâneos por sua atividade, entusiasmo e ardor com que abraçava as causas de sua terra natal e de sua pátria.

No ano de 1861, sua família se muda para Fortaleza, que seria sempre o centro da vida dinâmica e movimentada do primogênito que já se encontrava com sete anos. Na Capital do Estado, passa a freqüentar o Ateneu Cearense, onde revela os traços mais marcantes do seu temperamento, fixados numa crônica de saudades de Rodolfo Teófilo, que o descrevia como de "índole folgazã, insinuante, excelente conversador". Inicia os estudos superiores na Faculdade de Direito do Recife, mas a necessidade de ajudar a família numerosa faz com que interrompa o curso, voltando ao Ceará, onde desde cedo seu nome começa  a figurar entre os expoentes das atividades literárias e dos ideais liberais de Fortaleza. Era o seu destino de jornalista, impaciente por se libertar e derramar sua influência benfazeja entre os contemporâneos, que reclamava a presença do jovem arauto das causas da justiça e da liberdade nas colunas periódicas da província do Norte. Assim, a 17 de julho de 1870, com menos de dezesseis anos portanto, dá sua contribuição para fundar a sociedade Phoenix  Estudantil, sob o patrocínio de Luis de Gonzaga. Foram seus companheiros neste empreendimento Raimundo Antônio da Rocha Lima, Fausto Domingos da Silva e Manoel do Nascimento Castro e Silva. Como bem acentua Mário Linhares "de 1873 a 1875 foi que se verificou o primeiro e mais sério movimento literário, chefiado pelo jovem filósofo Raimundo Antônio da Rocha Lima", congregando um grupo de rapazes de talento, estudiosos e audazes, nas reuniões do que chamavam a Academia Francesa, que inspiraria mais tarde a célebre página de saudade do professor e historiador Capistrano de Abreu em prefácio à Crítica Literária, de Rocha Lima, assim escrita: "Quanta ilusão! Quanta força! Quanta mocidade! França Leite advogava os direitos do Comtismo puro e sustentava que o Système de la politique era o complemento do Cours de philosofhie. Melo descrevia a anatomia do cérebro com a exatidão do sábio e o estro do poeta. Pompeu Filho dissertava sobre a filosofia alemã e sobre a Índia, citava Laurent e combatia Taine. Varela - o garboso, abnegado paladino - enristava lanças em favor do racionalismo. Araripe Júnior encobria com a máscara de Falstaff a alma dolorida de René. Felino falava sobre a revolução francesa com o arrebatamento de Camilo Desmoulins. Lopes, ora candente como um raio de sol, ora lôbrego como uma noite de Walpurgis, dava asas a seu humor colossal. Por vezes, das margens do Amazonas, chegava o eco de uma voz, doce como a poesia de suas águas sem fim - a de Xildérico de Faria, hoje para sempre mudo no regaço do Oceano!".

Aos vinte e um anos casou-se em Fortaleza com D. Maria de Souza Lopes (D. Menininha), irmã do Senador Joaquim Catunda. D. Menininha foi uma pessoa muito querida e amada por todos que a conheceram, uma colaboradora incansável das lutas e campanhas do marido. Foram seus filhos: Tomaz Lopes, diplomata e escritor de renome; Oscar Lopes, o poeta primoroso  de Medalhas e Legendas; César Lopes (todos os três nascidos em Fortaleza), e Abiah Lopes, carioca, que seguiu a nobre vocação do pai e que ficou conhecida, em seu tempo, como a apreciada cronista Sílvia Patrícia.

Dentre as atividades literárias e jornalísticas de João Lopes, destacam-se as seguintes: redator de Fraternidade, órgão da Loja Fraternidade Cearense, que se publicava em Fortaleza em 1874, e que era também órgão da "Academia Francesa", onde se distinguiu por seu vigor e estilo, junto com Rocha Lima e Pompeu Filho, e que foi, para estes três, uma verdadeira escola de jornalismo. Redator de O Município, com Júlio César da Fonseca e João Cordeiro, jornal que surgiu a 1º de junho de 1879, editado por José L. de Paula Barros, e que foi o primeiro a se vender nas ruas de Fortaleza, por 60 réis, e de Thesoura, periódico de críticas literárias que saía da tipografia de O Município pela mesma época. Quando, um ano mais tarde (8 de junho de 1880), surgiu a Gazeta do Norte, órgão político da facção liberal conhecida na província pelo nome de Pompeus e chefiada pelo Doutor A. P. Nogueira Accioly, vamos encontrar João Lopes entre os redatores, junto com Thomas Pompeu, Júlio César da Fonseca, João e Virgílio Brígido e João Câmara. Também em O Cearense, tradicional órgão liberal da imprensa de Fortaleza, fundado a 4 de outubro de 1846, colaborou João Lopes. Acolheu-o em suas colunas, onde usou o pseudônimo Gil Bert, O Libertador, da Sociedade Cearense Libertadora, fundado a 1º de janeiro de 1881, do qual veio a ser diretor e de cujo corpo de redatores faziam parte Antônio Martins, Antônio Bezerra de Menezes e Telles Marrocos, contando ainda com a colaboração de homens que mais tarde viriam brilhar no Congresso Constituinte de 1890/91 e no Parlamento da República: Frederico Borges, Justiniano de Serpa, Martinho Rodrigues, Almiro Álvaro Affonso, Abel Garcia e o próprio João Lopes. Tendo interrompido a publicação em agosto do mesmo ano, reapareceu em novembro de 1882 com oficinas próprias. Proclamada a República, surgiram em Fortaleza duas agremiações políticas: O Centro Republicano, que tinha por órgão O Libertador, e a União Republicana, que adotara O Estado do Ceará (fundado em 1890, em substituição à Gazeta do Norte) para veículo de suas opiniões; em abril de 1892 fizeram aquelas duas associações um acordo, fundando um novo partido, o Federalista, em virtude do que aqueles dois periódicos cessaram a publicação, surgindo em seu lugar A República. Partiu de João Lopes, da redação de O Libertador, "reduto da brava pugna redentorista", no dizer de Mário Linhares, a idéia da fundação do Club Literário, com Virgílio Brígido, José Carlos Júnior, Antônio Martins, Antônio Bezerra, Farias Brito, Oliveira Paiva e outros. Esse Clube fundou, a 15 de janeiro de 1887, a revista A Quinzena que, graças à presença e à liderança de João Lopes, foi a maior e mais importante das novas revistas do gênero publicadas na época, tendo nela logrado a crônica de notável explendor, pela pena cintilante de João Lopes, que era o famoso cronista de Os Quinze Dias, onde fazia o comentário da quinzena transcorrida, no que esta tinha de apreciável para a sociedade e para a literatura, em estilo inalteradamente dúctil, movimentado, fluente e pitoresco. Encontramos João Lopes também entre os redatores de O Estado do Ceará, de A República (até 1912, já deputado federal, quando foi fechada por ocasião da queda da administração Accioly, sofrendo depredações por parte de elementos mais exaltados), e ainda em O Jornalzinho, órgão literário e satírico, fundado em 1882, e O Domingo, folha literária, crítica e científica, surgida em 1888.

Sempre, por onde andou, não pôde João Lopes afastar-se do jornalismo. Assim o encontramos na redação do periódico Regeneração, órgão do partido liberal de Destêrro (depois Florianópolis), em 1883, e, um ano depois, no tradicional jornal O Amazonas, bem como no Abolicionista do Amazonas. Na Capital da República, colaborou na Tribuna, no Tempo, em O Imparcial, na Gazeta de Notícias (da qual se afastou em 1910, por divergência quanto à orientação seguida pelo jornal na campanha civilista), na Cidade do Rio e, por último, em O Jornal até o fim de sua vida. Ainda no Rio de Janeiro revelou seu dinamismo, com as tentativas de publicação de dois jornais, O Correio Mercantil e a Aurora, e com a fundação da Revista Parlamentar.

Pode-se dizer que corria em sua veias a tinta da tipografia. Lutador incansável, não se detinha ante obstáculos que surgissem à propagação de suas idéias; espírito superior, eram para ele sempre nobres e dignas todas as tarefas que o entusiasmo lhe impunha. "No jornal, recorda seu amigo e companheiro, Antônio Sales, em Retratos e Lembranças, fazia tudo, desde o artigo de fundo até o anúncio; e, sentado à mesa de trabalho, não conhecia fadiga nem arredava o pé da redação enquanto o jornal não estivesse pronto."

As qualidades de inteligência e perseverança levaram-no, rapaz ainda, a ocupar cargos de responsabilidade na administração pública. Com seu grande amigo Rocha Lima e outros companheiros, fundou a célebre Escola Popular, escola noturna destinada aos pobres e operários, onde os visitantes ficavam sempre assombrados com o ânimo, a cordialidade e o estímulo ali reinantes, e que, apesar dos obstáculos a vencer e das calúnias a refutar, grande influência exerceu não só sobre as classes a que se destinava, mas também sobre a sociedade cearense - pelas conferências e atividades culturais que ali se realizavam - e, acima de tudo, sobre os espíritos jovens e audazes de seus promotores. E ainda encontrava tempo para se dedicar às causas da liberdade e da justiça. Funcionário da Repartição dos Correios de Fortaleza, professor de Português no Liceu do Ceará, foi, em 1882, um dos fundadores do Centro Abolicionista 25 de Dezembro, cujos estatutos redigiu, sendo sempre membro proeminente da diretoria. Muito se deve a essa sociedade, uma das mais ativas na luta contra a escravatura, pois, graças a seus esforços, num período de dois anos os municípios cearenses foram libertando seus escravos sucessivamente, tendo-o feito Fortaleza a 24 de maio de 1883, e sendo a abolição total, em toda a província, decretada a 24 de março de 1884, antecedendo-se de quatro anos à Lei Áurea.

A política, o idealismo da causa abolicionista e as necessidades da vida fizeram-no acompanhar, como secretário de governo, a Teodureto Carlos de Faria Souto, a partir de 28 de fevereiro de 1883, na Província de Santa Catarina, onde fundou a Sociedade Abolicionista Desterrense e, no ano seguinte, a partir de 11 de março de 1884, acompanhou o mesmo governador à Província do Amazonas, pois havia sido nomeado, novamente, secretário do seu novo governo por decreto imperial de 20 de fevereiro de 1884. Exerceu suas funções com denodo e capacidade, mas dedicou-se sobretudo à causa abolicionista, fundando a Libertadora 25 de Março, a Comissão Central Abolicionista do Amazonas, e As Amazonenses Libertadoras, da qual faziam parte, entre outras, as esposas do governador e de seu secretário. Exonerado, a pedido, em 28 de julho de 1885, voltou a Fortaleza com a família.

Assumindo Caio Prado o governo da Província do Ceará, em 1886, desde logo renovou os hábitos administrativos e sociais da província nordestina, mantendo vivo contato com os intelectuais cearenses. Convidou João Lopes para seu secretário, nascendo daí uma amizade duradoura e firme que se transferiu aos descendentes dos dois homens públicos. Por essa época, participou dos trabalhos da Assembléia Provincial, militando fielmente nas hostes do partido liberal, e tendo-se batido pela participação do Ceará na Exposição de Paris, de 1889. Libertados os escravos em sua terra, lançou-se João Lopes à Campanha Republicana com o mesmo ardor e a mesma perseverança, tendo sido um dos fundadores e membro proeminente do Centro Republicano do Ceará, fundado a 26 de julho de 1889.

Assim que a notícia da proclamação da República chegou à província, foi, "pelo povo e pelo Exército de terra e mar", proclamada a República no Ceará, sob o governo do coronel Luiz Antônio Ferraz, a 16 de novembro, sendo João Lopes escolhido para as funções de Encarregado dos Negócios do Interior. Ferraz, confirmado no governo provisório do já então Estado do Ceará, nomeou, a 4 de janeiro de 1890, uma comissão de cinco membros, da qual fazia parte João Lopes, para formar o Conselho de Intendência Municipal da Cidade de Fortaleza, em vista da renúncia coletiva dos vereadores da Câmara Municipal.

Nas eleições de 15 de setembro de 1890, para o Congresso Nacional Constituinte, foi o nome de João Lopes sufragado como deputado pelo Estado do Ceará, sendo seu mandato renovado para as outras legislaturas até 1914. De mudança para a Capital do País, continua com suas atividades jornalísticas, embora a política já não lhe deixasse tanto tempo disponível, nem tantas ilusões, para repetir aqui o mesmo entusiasmo e a mesma efervescência que revelara em sua terra natal. Passava a ser, por outro lado, verdadeiro cônsul do seu estado, pois sua casa ampla e hospitaleira acolhia quantos viessem de sua terra natal, sobretudo estudantes. Ali se reuniam também jornalistas, artistas e homens de letras atraídos pela fidalguia de trato, pela cultura e pela alegre simpatia que se irradiavam da casa de João Lopes.

Promulgada a Constituição de 1891, e com o retorno dos parlamentares para a abertura da 1ª Legislatura da República, o Deputado João Lopes foi eleito vice-presidente da Câmara dos Deputados para o período de 18 de junho a 16 de julho de 1891, sendo eleito novamente para o mesmo cargo para o período de 18 de agosto a 31 de outubro de 1891. Foi reeleito para o mesmo cargo, no dia 31 de outubro, mas não pôde tomar posse por se encontrar enfermo. Solicitou, então, sua renúncia, que foi concedida por 58 votos contra 47, no dia 02 de novembro. Foi reconduzido ao cargo, por escolha de seus pares, para o período de 18 de maio de 1892 até 18 de agosto de 1892. Renunciando Bernardino de Campos ao mandato de deputado federal e ao cargo de presidente da Câmara dos Deputados por ter sido eleito presidente do Estado de São Paulo, foi o Deputado João Lopes escolhido, no dia 18 de agosto, para presidir a Câmara dos Deputados. Dirigiu os trabalhos desta Casa até 17 de maio de 1894, em um dos períodos mais conturbados de nossa história constitucional. Foi um dos signatários do Manifesto dos Membros do Congresso Nacional, assinado por 117 parlamentares e datado do dia 04 de novembro de 1891 - documento de protesto contra a violação das liberdades democráticas levada a efeito pelo presidente da República, marechal Manoel Deodoro da Fonseca, através de golpe no dia anterior. Só após o contra-golpe de 23 do mesmo mês, com a queda do presidente e o restabelecimento do Poder Legislativo, esse documento foi publicado na imprensa, pois com o decreto de estado de sítio no Distrito Federal e em Niterói, nada podia ser divulgado.

Sua atuação na Câmara dos Deputados foi marcada por grande habilidade e ponderação, aliadas a uma fidalguia no trato e a um respeito muito grande pela dignidade do Parlamento, como raramente se vê hoje em dia; foi uma revelação das qualidades, essenciais na presidência, de um grupo que, tal como ele, era capaz dos maiores rasgos de entusiasmo e exaltação. Em 1896 foi conduzido à presidência da Comissão de Orçamento, onde se distinguiu pela correção e pelo rigor no trato das finanças da Nação, como atestam repetidos requerimentos e pareceres sobre as despesas de vários órgãos da administração. Voltou à vice-presidência da Câmara para o período de 26 de junho de 1909 até 06 de maio de 1912. Ainda em 1910, realizou viagem de repouso e passeio à Europa, acompanhado de toda a família &mdash esse, o único descanso em sua longa vida de trabalho e dedicação.

Em 1915, vítima das tramas e injunções políticas, viu-se alijado do cenário político. Não logrou os votos suficientes para voltar ao Parlamento. Passava já dos sessenta anos e da fase das lutas heróicas e renhidas, como foi o movimento da abolição e da proclamação da República. Apesar de todos os obstáculos, inclusive problemas de ordem familiar, urgia, porém, continuar a atender as necessidades da vida. "Com a mesma serenidade [como assinalou Álvaro de Vasconcellos em discurso pronunciado na Câmara dos Deputados a 18 de maio de 1928] com que tinha aceitado, no começo de sua vida, os dias de explendor, recompensa merecida aos seus trabalhos de propagandista, aceitava, agora, o ostracismo, sem um queixume, sem uma recriminação, sem um movimento de despeito." Ocupou, então, o cargo de Chefe da Redação de Debates do Senado Federal, cargo para o qual foi nomeado a 19 de setembro de 1916, "com os vencimentos de doze contos anuais, sendo dois terços de ordenado e um terço de gratificação e demais vantagens e regalias que são inerentes ao mesmo cargo", conforme consta de seu título de nomeação.

Durante mais de dez anos deu ao Senado Federal o melhor de seus esforços, colaborando sempre em O Jornal. As palavras de comovida saudade, pronunciadas pelo Senador Francisco Sá a 15 de maio de 1928, retratam-lhe fielmente o caráter: "Em uma arena, onde não raro, por um fenômeno natural, as opiniões se revestem de vivacidade e de paixão, porque se formam na vertigem da velocidade, paralelamente à sucessão rápida dos acontecimentos, sem tempo de apreciar maduramente suas causas, suas conseqüências, seus personagens; em um terreno assim ardente, onde o jornalista mais sereno dificilmente consegue furtar-se ao calor das influências ambientes, aí mesmo ele não se afastou dos hábitos de polidez, de cordura, de moderação, de tolerância e de caridade cristã". Manteve até o fim sua distinção de homem fino e elegante, o seu caráter íntegro, a sua grande alma de homem bom. Por fim, vencido por moléstia incurável que o impossibilitava para o trabalho, foi forçado a pedir dispensa de suas funções, dispensa essa que foi concedida, com todos os vencimentos, a 15 de julho de 1926, de acordo com o Parecer nº 68, de 1926, da Comissão de Polícia do Senado. Enfermo, cercado do carinho de sua esposa e da filha, fFaleceu a 1º de maio de 1928, na Casa de Saúde Pedro Ernesto, assistido pelos médicos que, mesmo com a tentativa de uma operação de emergência, não puderam restituir-lhe a saúde. Foram sentidas e sinceras as homenagens  que lhe foram prestadas na Câmara dos Deputados, no Senado Federal, nos Estados do Amazonas e Ceará. Por ocasião do centenário do seu nascimento, a 10 de agosto de 1954, a imprensa carioca, o Instituto do Ceará e a Academia Cearense de Letras prestaram à sua memória testemunho de admiração e saudade.

Seu nome é destaque em outras obras:

1 - Linhares, Mário. História literária do Ceará. Rio de Janeiro. 1948. 203 p. (História da literatura brasileira, t. 1) p. 30.

2 - Rocha Lima, Raimundo Antônio. Crítica e literatura. Maranhão, Typ. do Paiz, 1878. 182 p. Prefácio, p. X.

3 - Studart, Guilherme, barão de. Para a história do jornalismo cearense. 1824-1924. Fortaleza, Typ. Moderna. F. Carneiro, 1924. 228 p. Ns. 248, 255.

4 - Barreira, Dolor. História da literatura cearense (Fortaleza). Instituto do Ceará, 1948. 332 p. (Coleção Instituto do Ceará. Monografias, n. 18, t. 1) p. 126.

5 - Salles, Antônio. Retratos e lembranças. (Citado por Carlyle Martins).

6 - Studart, Guilherme, barão de. Datas e fatos para a história do Ceará. Fortaleza, Typ. Estudart, 1896. 3 v. v. 3, p. 2 e 3.

7 - Vasconcelos, Álvaro de. (Discurso pronunciado na Câmara dos Deputados, sessão de 18 de maio de 1928) In: Diário do Congresso Nacional, Rio de Janeiro, 18 de maio de 1928, p. 199.

8 - Sá, Francisco. (Discurso pronunciado no Senado Federal, sessão de 15 de maio de 1928) In: Diário do Congresso Nacional, Rio de Janeiro, 15 de maio de 1928, p. 175 e 182.

9 - Brasil. Congresso Nacional Constituinte, 1890-1891 - Annaes. Rio de Janeiro. Imprensa Nacional. 1891. 3 v.

10 - Brasil. Congresso Nacional. Câmara dos Deputados - Annaes da Câmara dos Deputados. Ano 1891-1915. Rio de Janeiro, Imprensa Nacional, 1891-1915.

11 - Brasil. Congresso Nacional. Senado Federal - Annaes do Senado Federal. Ano 1916-1926. Rio de Janeiro. Imprensa Nacional, 1916-1926.

12 -  Dunshee de Abranches, João. Governos e congressos da República dos Estados Unidos do Brasil, 1889 a 1917. São Paulo. 1918. 2v. v. 2, p.296.

13 - Facó, Boanerges. Cadernos de lembranças. Fortaleza. A. Batista Fontenele, 1957. V. 1.

14 - Fleiuss, Max. História Administrativa do Brasil. 2ª ed. São Paulo, Melhoramentos (pref.: 1925) 844 p.

15 - Galvão, Miguel Archanjo. Relação dos cidadãos que tomaram parte no governo do Brasil no período de março de 1808 a 15 de novembro de 1889. M.A.G. Rio de Janeiro, Imprensa Nacional, 1894. 149 p.

16 - João Lopes Ferreira Filho, a sua ação no Amazonas (por) J. B. In: União Portugueza; Semanário de Interesses Luso-brasileiros 11 (448): 1 e 2, Manaus, 12 de maio de 1928.

17 - Martins, Carlyle. João Lopes (síntese de uma vida ilustre). fortaleza, Tip. Estrela, 1955. 17 p. (palestra proferida na Academia Cearense de Letras, a 10 de setembro de 1954).

18 - Studart, Guilherme, barão de. Dicionário bio-bibliográphico cearense. Fortaleza, Typ. litographia a vapor, 1910-1915. 3 v. v. 1. p. 494 e VI: V. 3, p. 264.

19 - Neto, Casimiro Pedro da Silva. A Construção da Democracia. Brasília. 2003. 751 p.

cd/cpsn/fevereiro 2006.