O
Presidente da Assembleia Nacional, Delfim Santiago das Neves presidiu este
domingo o ato central de 3 de Fevereiro, dia dos heróis da liberdade, na praia
de Fernão Dias.
Tudo
começou logo após a chagada ao local da tradicional marcha da liberdade que
partiu da capital de São Tomé até ao local, da cerimonia, distrito de Lobata.
Depois
da chegada da marcha, Delfim Neves deu início a cerimónia dos 66 anos do
massacre de 1953 através de deposição de coroa de flores e a chama da liberdade
no memorial dos mártires.
A
cerimónia contou ainda com momentos de orações e cânticos de diferentes
confissões religiosas, jograis e encenações sobre o massacre, dentre outas
manifestações culturais e religiosas.
No
final das atividades, Delfim Neves, começou por agradecer a juventude, ilustres
convidados e ainda os sobreviventes do massacre de 53, para depois acrescentar
que “hoje não é um dia festa, podemos associar isso a um dia de reflecção em
que todos nós são-tomenses devem tirar elações daquilo que foi 3 de Fevereiro
de 1953, aproveitar esse dia para começarmos a esboçar aquilo que é a unidade
nacional na sua essência da palavra”.
Neves
disse ainda que “vimos hoje varias dramatizações muitas mensagens religiosas, mas
é preciso ouvir e não ficar por aqui, é preciso transmitir isso a outras
pessoas que não estão cá presentes”.
Tomaram
parte nesta cerimónia, além do Primeiro-ministro Jorge Bom Jesus e o seu elenco
governamental, outros órgãos de soberania, corpos diplomáticos acreditado no
país, e milhares de populares, num evento que ficou marcado pela ausência do
Presidente da República, Evaristo Carvalho conforme estava previsto no programa,
por motivo de saúde.