Os Deputados em Plenária da Assembleia Nacional reuniram-se esta terça-feira, sob orientação do Presidente Delfim Neves, para debaterem com o Governo do Primeiro-Ministro Jorge Bom Jesus a Apreciação de Aplicação da Declaração do Estado de Emergência pelo Presidente da República devido a pandemia da covid – 19, conforme a agenda da sessão.
A sessão, ao abrigo dos Artigos 177º e 180º do Regimento da Assembleia Nacional, começou com a intervenção do Primeiro-Ministro Jorge Bom Jesus, que fez um relatório, com pormenores, sobre a aplicação das medidas sanitárias, sociais e financeiras de prevenção e combate ao novo coronavírus em S.Tomé e Príncipe.
Depois seguiram-se os discursos de ocasião pronunciados pelos líderes das três Bancadas Parlamentares, nomeadamente da Coligação PCD0/MDFM-UDD, Deputado Danilson Cotu, do MLSTP-PSD, Deputado Amaro Couto, e do partido ADI, Deputado Abnildo d’Oliveira.
O debate foi acalorado. Houve também momentos de convergência. Tanto os Deputados dos partidos que apoiam o Governo como os da oposição foram unânimes em congratularem-se e agradecerem o sentido patriótico e de missão demonstrados pelos servidores da saúde, particularmente os médicos, enfermeiros, auxiliares e demais funcionários que estiveram e estão na primeira linha de combate e prevenção a pandemia da covid -19.
O mesmo aconteceu com menção honrosa de reconhecimento e agradecimento pelos serviços prestados durante este período pelos agentes da Polícia Nacional, pelos militares das Forças Armadas de S.Tomé e Príncipe. A semelhança dos servidores de outras instituições, os Líderes das três Bancadas foram coincidentes no reconhecimento e elogio a ajuda internacional. No tocante aos apoios da cooperação foram destacados os contributos de Organismos do Sistema das Nações Unidas, entre os quais do PNUD, da OMS e da FAO, bem como República Popular da China e de Portugal.
Por outro lado, foi registado o contraditório. De um lado, se situou o Governo, representado a mais alto nível pelo Primeiro-Ministro e do outro, o Líder da Bancada do ADI, tendo cada um esgrimido argumentos a favor e contra o desempenho do Governo durante estes três meses de gestão social, económica e financeira de S.Tomé e Príncipe em Estado de Emergência. Os partidos do círculo governamental emergiram em defesa das suas posições, próximas e de apoio às ações do Governo
