A Diretoria-Geral, por meio do EcoCâmara, informa sobre o retorno da feira de produtos orgânicos, que acontece toda quinta-feira no estacionamento do Complexo Avançado, em frente à cascata do CEFOR, das 07h30 às 12h30. A iniciativa foi retomada após longo período de interrupção devido à pandemia do Coronavírus.
A feira é permanente, com edições semanais onde os colaboradores podem encontrar frutas, verduras, hortaliças, grãos e pães de fermentação natural. O projeto fortalece os pequenos produtores locais, que trabalham de acordo com vários princípios de respeito à natureza.
Os alimentos orgânicos são produzidos de forma harmônica com o meio ambiente, respeitando seus ciclos e sua biodiversidade. Não há uso de agrotóxicos nessas plantações, apenas de tratamentos naturais contra pragas e doenças.
Práticas como a rotação de culturas e plantio direto enriquecem o solo e mantêm a qualidade da água, e as colheitas acontecem somente na época de maturação, sem processos de indução artificiais.
O bem-estar dos animais também é um dos valores da produção orgânica. A alimentação natural, o uso de práticas homeopáticas e o acesso a pastagens abertas são alguns dos elementos dessa conduta.
A realização da feira facilita a vida dos funcionários da Casa, que evitam deslocamentos e se beneficiam de uma alimentação salutar e equilibrada. Os produtos orgânicos têm grande valor nutricional, maior durabilidade e sabor autêntico.
A iniciativa contribui com a qualidade de vida dos servidores e colabora também para melhores condições socioeconômicas dos pequenos produtores e suas famílias.
Profissionais de Rondônia participaram da primeira audiência pública promovida pelo Grupo de Trabalho
Jaqueline Cassol conduziu os trabalhos e destacou a experiência dos profissionais rondonienses para o debate. “Precisamos falar sobre saúde metal e quebrar esse tabu. Dra Fabíola e Dr Humberto são duas referências em saúde mental para Rondônia e Brasil. Profissionais gabaritados para debater o tema e apontar sugestões para a construção de políticas públicas”, afirmou.
O grupo de trabalho foi formado para analisar proposições legislativas e as politicas de prevenção vigentes no país. Essa é a primeira audiência de uma série de reuniões que serão promovidas pelo grupo. O Grupo é composto por 15 parlamentares.
“Precisamos de políticas públicas que possam ser aplicadas, porque não adianta termos legislações e projetos que não cheguem até a ponta, até o cidadão que precisa”, afirmou a relatora Jaqueline Cassol.
DADOS- O psiquiatra Humberto Müller apresentou dados sobre o suicídio no Brasil e no mundo. Segundo o médico, acontecem 16 milhões de tentativas por ano no mundo. “No Brasil, acontece uma morte por suicídio a cada 45 minutos, mas para cada morte temos outras 20 tentativas. Os números são altos e preocupantes”, explicou.
Müller chamou atenção para o aumento nos casos de depressão e Transtorno do déficit de atenção com hiperatividade (TDH) entre crianças e adolescente. “4% dos adolescentes brasileiros apresentam sinais depressivos e 1 a cada 4 crianças já apresentou indícios da doença”, contou.
Em contra-pronto, os números de Centros de Atenção Psicossocial são insuficientes para o atendimento de todos. “Em Rondônia temos apenas um CAPS I (centro especializado no atendimento infanto-juvenil). Os números são muito pequenos pela magnitude dos problemas”, afirmou.
PÓSVENÇÃO- A psicóloga Fabiola P. Ruzzante Fernandes ressaltou a necessidade de criar um plano de pósvenção, que é o conjunto de ações para promoção do cuidado prestado aos sobreviventes enlutados por um suicídio, para evitar que novas tentativas aconteçam no mesmo núcleo familiar ou escolar.
“É muito importante ter um plano consolidado de pósvenção, uma política pública nacional” disse. “Quando uma família vivencia uma perda por suicídio ela fica totalmente desorganizada, buscando constantemente pelo motivo, se culpando. É uma situação extremamente dolorosa que precisa de cuidados, pois há riscos de termos dentro desse mesmo grupo outras tentativas”, destacou.
Reportagem - Bruna Carneiro