A Comissão do Esporte promoveu a terceira audiência pública para discutir a preparação para os Jogos Olímpicos de Paris em 2024, nesta quarta-feira, 14. O debate atende ao requerimento nº 16 do presidente da comissão, deputado Luiz Lima (PL-RJ), e dos deputados Mauricio do Vôlei (PL-MG) e Delegado da Cunha (PP-SP).
Para os requerentes, os Jogos Olímpicos de Paris, que serão realizados de 26 de julho até 11 de agosto de 2024, será um novo teste para o Brasil confirmar sua condição de excelência esportiva no cenário mundial. Portanto, é uma “oportunidade para fazer uma nova análise do nosso legado olímpico e verificar em que patamar nós estamos no cenário esportivo mundial”.
Jorge Bichara, diretor técnico da Confederação Brasileira de Voleibol, afirmou que a confederação baseia sempre seu objetivo principal no desenvolvimento de resultados esportivos, na capacitação e na visibilidade. “Nosso objetivo é aprimorar sempre a preparação dos nossos atletas. Acho que a característica do voleibol brasileiro passa por uma preparação bem fundamentada”, disse. Ainda, ele cita que o trabalho da organização deve ser alinhado com a confederação sul-americana e, por isso, busca aumentar a quantidade de praticantes da modalidade.
Para Osmar da Costa Sobrinho, presidente da Confederação Brasileira de Golfe, existe uma dificuldade de classificação para os Jogos de Paris 2024, mesmo com quase 9 mil atletas federados. A esperança para o futuro está em atletas de base que, após as Olimpíadas do Rio 2016, passaram a receber recursos do Comitê Olímpico do Brasil (COB) e, devido a isso, a confederação já conta com a construção de um novo centro de treinamento.
Já José Roberto Santini Campos, presidente da Confederação Brasileira de Badminton, ressaltou a hegemonia do Brasil na modalidade no âmbito da América do Sul. “O Brasil estará jogando com o maior número possível de atletas em Santiago no pan americano com quatro homens e quatro mulheres com a expectativa de superar o número de medalhas dos últimos jogos que foram cinco”, disse. Além disso, Campos exaltou os atletas por terem vencido todas as medalhas de ouro em disputa no último Sul-Americano em Assunção, no Paraguai.
Felipe Rego Barros, presidente da Confederação Brasileira de Handebol, afirma que, apesar de possuir pouco recurso, a confederação tem conseguido manter o alto nível com a realização de mais de 1300 jogos oficiais no último ano. “O handebol possui diversas modalidades como o beach hand, que somos campeões mundiais, mas infelizmente ainda não é uma modalidade olímpica, e o handebol de cadeira de rodas que também somos os atuais campeões mundiais”, afirmou. Ugor Tadeu Correia Silva, Diretor Geral Administrativo da Confederação Brasileira de Handebol, lembrou que um dos trabalhos exercidos pela confederação é o de resgatar e fortalecer os clubes e federações, apesar de uma crise financeira. Ressaltou ainda que é possível acreditar, ao menos, no bronze feminino e na melhor campanha da história do handebol masculino em Paris 2024.
Luiz Fernando Coelho, presidente da Confederação Brasileira de Desportos Aquáticos, relatou que a confederação possui cinco modalidades (Águas Abertas, Nado Artístico, Natação, Polo Aquático e Saltos Ornamentais), o que gera divisão dos recursos angariados. Mesmo assim, “a natação tem 17 medalhas olímpicas” e a força se dá devido às condições de preparação que consiste, inclusive, em treinar com condições de ar rarefeito para chegar às competições com mais resistência.
Na quarta-feira, 21, acontecerá a quarta reunião que debaterá as modalidades da Escalada, Taekwondo e Pentatlo.
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Por Ascom/Cespo
A Comissão do Esporte promoveu a segunda audiência pública para discutir a preparação para os Jogos Olímpicos de Paris em 2024, nesta quarta-feira, 31. O debate atende a requerimento nº 16 do presidente da comissão, deputado Luiz Lima (PL-RJ), e dos deputados Mauricio do Vôlei (PL-MG) e Delegado da Cunha (PP-SP).
Para os requerentes, os Jogos Olímpicos de Paris, que serão realizados de 26 de julho até 11 de agosto de 2024, será um novo teste para o Brasil confirmar sua condição de excelência esportiva no cenário mundial. Portanto, é uma “oportunidade para fazer uma nova análise do nosso legado olímpico e verificar em que patamar nós estamos no cenário esportivo mundial”.
Ao dar início às apresentações, o presidente da Confederação Brasileira de Atletismo (CBAt), ressaltou que a entidade nacional foi eleita, em 2022, a melhor confederação de atletismo do mundo. “O país venceu todos os campeonatos do continente que disputou e registrou conquistas inéditas de campeão por equipe do Sul-Americano de Marcha Atlética, ocorrido em fevereiro em Lima, no Peru, e do Pan-Americano de Cross Country, realizado no Espírito Santo”, destacou.
O presidente do Conselho Nacional de Dança Desportiva, Patric Tebaldi, destacou a conquista do 4º lugar já na primeira presença em jogos mundiais, o que gera uma grande expectativa para a modalidade nos primeiros Jogos Olímpicos. “No pré-Pan, no chile, onde a gente conseguiu estar com dois atletas no top-8, que para nós é muito importante. A participação no Pan-Americano pode gerar uma vaga direta para Paris 2024”, lembrou o diretor de Breaking do Conselho Nacional de Dança Desportiva, José Bispo de Assis. De acordo com os representantes, a modalidade está em crescimento no Brasil e já consegue competir com outros países que iniciaram antes, como os europeus.
Com uma modalidade mais tradicional, o presidente da Confederação Brasileira de Vela (CBVela), Marco Aurélio Sá Ribeiro, acredita que a Vela precisa ir para os Jogos Olímpicos para ganhar medalha. “A CBVela só enviará atleta para os Jogos Olímpicos com chances reais de medalha olímpica”, relatou ao citar o alto valor de investimento da modalidade, devido à locomoção de atletas e equipamentos. Para o deputado Luiz Lima, apesar de possuir um alto custo, a modalidade traz grandes retornos dentro da participação olímpica para a nação.
Já o gestor do alto rendimento da Confederação Brasileira de Ciclismo, Fernando Ruiz Fermino, afirmou que o Brasil já possui uma vaga na modalidade de BMX Racing Feminino, no qual o país foi campeão pan-americano, o que concedeu o direito à vaga. “O processo de preparação para os jogos se dá por meio da participação de eventos, então a confederação vem trabalhando de forma a viabilizar a participação dos atletas na maioria dos eventos classificatórios, com prioridade aos campeonatos mundiais e pan-americanos”, afirmou.
Com a palavra, o deputado Delegado da Cunha contou que apesar de não ter atingido a meta de se tornar um atleta olímpico, este desejo já foi o suficiente para o transformar como ser humano e buscar maiores ambições.
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Por Ascom/Cespo
Nesta quarta-feira, a Comissão do Esporte realizou uma audiência pública para debater os e-sports, termo utilizado para classificar competições de jogos virtuais, especialmente aquelas realizadas por profissionais. A reunião aconteceu em atendimento ao requerimento nº 10/23 de autoria do deputado Márcio Marinho (REPUBLICANOS/BA).
De acordo com o deputado, “assim como as gerações anteriores tinham total interesse por competições de esportes como o futebol, as gerações atuais também gostam de competições, entretanto, suas preferências focam nos e-Sports. Com um público crescente, de pessoas que conseguem acessar os jogos com facilidade, não é difícil entender porque está cada vez mais popular acompanhar e participar de jogos de e-Sports”. Portanto, a definição de esporte eletrônico como esporte ou não é importante para definir o investimento de recursos públicos e também para trazer mais segurança jurídica.
Para o representante do Ministério do Esporte, Carlos Luís Villanova, os jogos eletrônicos são responsáveis por diversas transformações sociais e tecnológicas ao redor do mundo. Villanova cita que “o surgimento de uma sociedade de plataforma com o paradigma definidor do ambiente midiático contemporâneo torna ainda mais complexa as relações entre jogo, trabalho e sociedade. Em tal paradigma essas plataformas passam a mediar o desenvolvimento dos fenômenos sociais, políticos, econômicos e culturais”.
David Leonardo, representante da Secretaria de Esporte e Lazer do Distrito Federal, destacou a importância de integrar futuros profissionais da Educação Física no meio digital para uma maior aproximação com os alunos. “É super necessário fazer esse diálogo com o meio científico”, destacou.
Rafael Marchetti Marcondes, presidente da Associação Brasileira de Fantasy Sport (ABFS), criticou a definição da nova Lei Geral do Esporte que o destaca como “atividade predominantemente física”. De acordo com ele, a Carta Olímpica traz um capítulo sobre os princípios norteadores do esporte (amizade, compreensão mútua, igualdade, inclusão e fair play). “Esses princípios são de cunho social que se propõem a olhar a formação do indivíduo e os jogos eletrônicos contribuem com todos esses princípios”, afirmou.
Em consonância, Paulo Roberto Ribas, presidente da Confederação Brasileira de Games e Esports (CBGE), ressalta a importância de se basear na Carta Olímpica para criar a definição do esporte. “O esporte não é só aptidão física. Existem outras habilidades motoras também”, concluiu.
Já o ex-vice-presidente de Marketing do Clube de Regatas do Flamengo, Daniel Orlean, cita que houve uma perda de interesse do público mais jovem pelo futebol tradicional e era perceptível que esses torcedores estavam vinculados, cada vez mais, a clubes internacionais. “Nós conseguimos identificar que nos reaproximamos era por meio dos esportes eletrônicos”, relembrou.
Já Paulo Mazzei, professor da Universidade de Campinas (UNICAMP), acredita que a comparação nominal do esporte tradicional com o esporte eletrônico é realizada de forma superficial. Segundo ele, deve haver uma série de complexidades que envolvem as obrigações do poder público, a participação do cidadão e a idoneidade dos sistemas eletrônicos que garantam a participação mais justa e igualitária entre os participantes envolvidos.
O deputado Kiko Celeguim (PT/SP) ressalta a importância da criação de políticas públicas para o incentivo na produção industrial de produtos eletrônicos para que o consumidor não precise importar produtos estrangeiros. “Países como a China, Japão e Coreia cresceram porque o Estado enxergou, nesse vetor da economia, uma estratégia de desenvolvimento e geração de emprego, por isso são vanguardistas e exportam produtos, tecnologia e conhecimentos para o mundo todo”, explica.
Ainda, o deputado Luiz Lima (PL/RJ) acredita na força da união interpessoal que os esportes eletrônicos têm, “independente dos valores negociados e do volume de recursos”. O deputado Icaro de Valmir (PL/SE) completou que esta modalidade não está presente apenas no celular, no computador ou no videogame, “os esportes eletrônicos também estão presentes na educação, dentro do mercado e determinam vários investimentos em outros setores”.
Ao ter a palavra, o deputado Professor Paulo Fernando (REPUBLICANOS/DF) ressaltou a importância de um debate cada vez mais aprofundado sobre o tema.
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Por Ascom/Cespo
Nesta quarta-feira, a Comissão do Esporte realizou uma audiência pública para debater a preparação para os Jogos Olímpicos de Paris em 2024, em atenção ao requerimento nº 16, de autoria dos deputados Luiz Lima (PL/RJ), Maurício do Vôlei (PL/MG) e Delegado da Cunha (PP/SP).
De acordo com os requerentes, a reunião é uma “oportunidade para fazer uma nova análise do nosso legado olímpico e verificar em que patamar nós estamos no cenário esportivo mundial”.
Jodson Gomes, presidente da Confederação Brasileira de Tiro Esportivo, ressaltou a importância de um controle do comitê olímpico sobre todos os projetos realizados dentro das modalidades. “Mais de 80% dos nossos recursos serão investidos na parte técnica do esporte e tudo isso será aprovado pelo COB”.
Segundo Eduardo Musa, Presidente da Confederação Brasileira de Skate, a confederação “luta há cinco anos sem ter um centro de treinamento, ou seja, a gente teve que treinar em pistas particulares que, normalmente, não têm as mesmas condições de pistas de competição”. No entanto, estão previstos três centros de treinamento completos até o final de 2023 nas cidades de Campinas, Curitiba e Santos.
Musa criticou os critérios estabelecidos pelo Comitê Olímpico do Brasil (COB) em relação ao Skate, uma vez que é uma modalidade com diferentes características dos demais. Em resposta, Marco De La Porta, vice-presidente do COB, disse que o repasse de recursos era controlado por algumas regras que cabem a todas as confederações, portanto existe uma dificuldade em criar uma regra que agrade a todas.
O presidente da Confederação Brasileira de Levantamento de Peso afirmou que apesar das dificuldades orçamentárias, os campeonatos nacionais estão em um nível superior aos demais em nível pan-americano. “Pouco tempo atrás não tínhamos sequer participação em nível internacional e hoje nós temos um recorde de participação em eventos internacionais”, disse. A ideia da confederação é garantir quatro atletas, sendo dois femininos e dois masculinos, em Paris 2024.
Magali Moreira de Souza, presidente da Confederação Brasileira de Remo, ressaltou que uma das dificuldades da modalidade é a falta de fabricação dos materiais em território nacional, o que faz com que os praticantes “tenham que importar as peças e acaba tornando o esporte muito mais caro”. Mesmo sem possuir um centro de treinamento, a presidente citou a importância de os atletas estarem juntos.
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A Comissão do Esporte, nesta quarta-feira, contou com a instalação de três subcomissões: Modernização do Futebol, Esportes Eletrônicos e Tiro Esportivo. Os deputados Renildo Calheiros (PCdoB/PE), Icaro de Valmir (PL/SE) e Ismael Alexandrino (PSD/GO) foram, respectivamente, eleitos para a presidência de cada uma das subcomissões.
Subcomissão Especial da Modernização do Futebol
A proposta de criação da Subcomissão Especial de Modernização do Futebol, de autoria do deputado Bandeira de Mello (PSB/RJ) tem como finalidade discutir e promover planos de atividades, ações legislativas, ouvir anseios do setor, e outras atividades que apresentem relação direta e indireta com o Futebol Brasileiro, no apoio a políticas públicas, programas e ações governamentais e não governamentais com objetivo de alcançar padrões para seu aprimoramento e modernização da gestão.
Renildo Calheiros, presidente eleito da subcomissão, afirmou que a subcomissão deve ser dinâmica e enfrentar as questões necessárias durante o debate para a modernização do futebol.
Presidente: Deputado Renildo Calheiros
Membros:
Dep. Bandeira de Mello (PSB/RJ)
Dep. Chiquinho Brazão (UNIÃO/RJ)
Dep. Icaro de Valmir (PL/SE)
Dep. Luiz Gastão (PSD/CE)
Dep. Nely Aquino (PODEMOS/MG)
Dep. Paulinho Freire (UNIÃO/RN)
Dep. Renildo Calheiros (PCdoB/PE)
Subcomissão Especial dos Esportes Eletrônicos
Já a proposta de criação da Subcomissão Especial dos Esportes Eletrônicos visa discutir e promover planos de atividades, ações legislativas, ouvir anseios do setor e outras atividades que apresentem relação direta e indireta com os esportes eletrônicos, no apoio a políticas públicas, programas e ações governamentais e não governamentais com objetivo de discutir a regulamentação dessa atividade.
Presidente: Deputado Icaro de Valmir
Membros:
Dep. Chiquinho Brazão (UNIÃO/RJ)
Dep. Daniel Trzeciak (PSDB/RS)
Dep. Flávia Morais (PDT/GO)
Dep. Icaro de Valmir (PL/SE)
Dep. Ismael Alexandrino (PSD/GO)
Dep. Kiko Celeguim (PT/SP)
Dep. Luciano Vieira (PL/RJ)
Dep. Luiz Gastão (PSD-CE)
Dep. Márcio Marinho (REPUBLICANOS/BA)
Subcomissão Especial do Tiro Esportivo
De acordo com o presidente da Subcomissão Especial do Tiro Esportivo, Ismael Alexandrino, “o tiro desportivo, ao longo dos anos, tem evoluído bastante, porém, permanece estigmatizado por alguns setores desinformados da sociedade civil e contando com o esforço abnegado de seus praticantes, que não raro alcançam expressivas conquistas nos torneios nacionais e internacionais de que participam, contribuindo decisivamente para o desenvolvimento do esporte”.
Presidente: Deputado Ismael Alexandrino
Membros:
Dep. Delegado Fabio Costa (PP/AL);
Dep. Icaro de Valmir (PL/SE)
Dep. Ismael Alexandrino (PSD/GO);
Dep. Marcos Pollon (PL/MS);
Dep. Maurício do Vôlei (PL/MG).
Por Ascom/Cespo
Vinicius Loures/ Câmara dos Deputados
Audiência Pública - Apresentação dos planos e programas do Comitê Olímpico do Brasil para as olímpiadas de Paris 2024
Nesta quarta-feira, o Comitê Olímpico do Brasil (COB) esteve na Comissão do Esporte para apresentar os planos e programas durante o planejamento para as Olimpíadas de Paris 2024. A reunião foi convocada em atendimento ao requerimento nº 4, de autoria do deputado Delegado da Cunha (PP/SP).
De acordo com o deputado, este ano de 2023 possui uma temporada que visa preparar as modalidades olímpicas para os jogos na capital francesa no ano que vem, com uma agenda robusta e centenas de competições e eventos no Brasil e no exterior. “O trabalho desenvolvido pelo COB [...] nos últimos anos nos traz boas perspectivas de que o Brasil continue fortalecendo suas políticas direcionadas à base e ao alto rendimento como também nos dá sólidas esperanças de que o país suba ainda mais no ranking de medalhas nesta próxima edição olímpica”, disse.
Ao dar início a apresentação do comitê, o vice-presidente, Marco La Porta, ressaltou a importância de um evento em que o COB possa demonstrar todos os esforços tratados do início ao fim das jornadas. “As pessoas, às vezes, olham só o quadro de medalhas e não entendem o trabalho todo que está por trás”, disse.
Rogério Sampaio, diretor-executivo do COB, disse que o comitê desenvolve um planejamento estratégico para cada ciclo olímpico dividido em quatro pilares, são eles: resultado esportivo, gestão e governança no esporte, imagem do movimento olímpico e cultura e educação no esporte. “Dentro desses pilares, nós temos 22 objetivos estratégicos que são acompanhados ao longo de todo o ano e temos 70 indicadores estratégicos para medir o desenvolvimento e andamento do alcance desses objetivos”. Sampaio ressaltou que em 2019 foi feita uma mudança para que esses indicadores fossem feitos de forma quantitativa e qualitativa para acompanhar o alcance das metas e objetivos.
De acordo com Isabele Duran, diretora financeira do COB, nestes quatro projetos, são investidos cerca de R$ 192 milhões. Segundo Sebástian Pereira, gerente executivo de jogos e operações internacionais e alto rendimento, esses recursos são estudados a cada ano, juntamente aos gestores de cada modalidade e é atualizado, caso seja necessário. “Na gestão de relacionamento com as entidades, a gente faz a aprovação do plano anual, a da análise e acompanhamento de todos os projetos que são aprovados no ano anterior e durante o ano a gente faz esse acompanhamento”, afirmou.
Ney Wilson, diretor de alto rendimento, destacou a importância do ciclo olímpico, uma vez que, segundo ele, o número de eventos saltou de quatro para 10 no intervalo entre dois jogos. “Isso realmente aumentou e muito, não só o trabalho, mas também a oportunidade de os atletas poderem participar desde jovens nos eventos da juventude”.
Com a palavra, o presidente da Comissão do Esporte, deputado Luiz Lima (PL/RJ), ressaltou a importância da participação do COB na arrecadação de fundos oriundos das taxações das apostas esportivas que devem acontecer nos próximos anos. “A importância é que a gente venha fazer com que o COB e outras instituições participem do percentual arrecadado perante a taxação que a gente está discutindo aqui no Congresso Nacional”, afirmou. O deputado Dr. Luiz Ovando (PP/MS) acrescentou que, além do investimento financeiro, os atletas, especialmente os mais jovens, também precisam de um amparo psicoemocional.
Além de deputados e membros do Comitê Olímpico do Brasil, também estiveram presentes alunos da escola Alef Peretz, de São Paulo, durante uma visita à Câmara dos Deputados e à Comissão do Esporte.
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Nesta quarta-feira, a Comissão do Esporte contou com a presença de especialistas para debater o impacto da pandemia da Covid-19 no esporte. A audiência pública foi requerida pelo requerimento nº 14 de autoria do deputado Diego Garcia (REPUBLICANOS/PR).
De acordo com o deputado, a Organização Mundial da Saúde (OMS) indica que, ao menos 150 minutos de atividade física, devem ser praticados por semana e houve uma piora significativa desses números nos últimos anos. “A pandemia da Covid-19 trouxe diversos efeitos para a sociedade e as práticas esportivas não ficaram de fora. Uma pesquisa feita em 14 países, incluindo o Brasil, mostrou que houve redução na prática de atividades físicas durante o período de isolamento”, afirmou.
A consultora da International Health Racquet & Sportsclub Association (IHRSA), Mônica Marques, citou que, no ano de 2018, o Brasil era considerado o quinto país mais sedentário do mundo com 47% da população inativa. “A gente calcula que, provavelmente, esse número deve ter aumentado. Embora não existam estudos específicos, a gente tem uma estimativa global de que isso tenha passado para 60%”, acrescentou. Para a consultora, a situação se agrava já que atualmente cerca de 80% dos adolescentes são considerados sedentários no país e “pela primeira vez, a expectativa é de que essa geração de adolescentes viva menos do que a anterior”, disse.
Já de acordo com o atleta olímpico, Tiago Camilo, pesquisas apontam que o Brasil é o país mais ansioso do mundo e este dado acende uma luz vermelha para os índices de suicídio infantil. Segundo ele, esses números são decorrentes de um aumento do sedentarismo, peso e do tempo de tela. Porém, além disso, o atleta tem percebido que “os alunos, tanto do ensino infantil, ensino fundamental e médio, estão mais inseguros, introvertidos e com mais dificuldades de lidar com os colegas e com os desafios impostos pela vida”.
Nelson Leme, presidente do Conselho Regional de Educação Física de São Paulo, acredita que o fechamento das academias em meio à pandemia não foi feito de forma correta, o que acabou por agravar a saúde das pessoas. “A consequência disso é o aumento da inatividade e a saúde da população que foi deixada em segundo plano”, ressaltou ao lembrar que a academia não pode ser tratada como um estabelecimento de entretenimento, como outros que também foram fechados.
Valter Francisco Brigido, educador físico e proprietário de uma academia de musculação, disse que, em um primeiro momento, entendeu que as providências tomadas poderiam ser benéficas para a população, uma vez que estava na fase de entendimento da doença. No entanto, para ele, ao não praticarem atividades físicas devido ao lockdown e fechamento de academias, as pessoas passaram a estar mais suscetíveis às doenças.
Para Gustavo Chaves Brandão, presidente do Conselho Regional de Educação Física do Paraná, o impacto causado pela pandemia de Covid-19 deve ser visto com um olhar especial, já que o “esporte que é muito capaz de resolver diversos problemas da nossa sociedade”. Ele acredita que não é possível haver um desenvolvimento dos desportos sem que haja profissionais de educação física capacitados com melhores condições de trabalho com equipamentos e instalações esportivas. “Também precisamos melhorar a remuneração do técnico esportivo, isso traz um benefício gigantesco para o esporte e, consecutivamente, para as crianças, adultos e idosos”, finalizou.
Aílton Mendes, presidente da Associação Brasileira de Academias, cita que é necessário olhar para a população brasileira e entender que ela é uma sociedade doente e enfrenta, junto com outros países, outra grande pandemia mundial que é a do sedentarismo e da obesidade. “No mundo inteiro estamos passando por um movimento muito triste, já que é a primeira geração que vai viver menos e ter um QI menor do que o atual”. Problema este que, para ele, poderia ser resolvido com atividade física, principalmente, pelo Brasil ser um país mais barato do que outros para tornar pessoas ativas.
De acordo com o deputado Dr. Luiz Ovando (PP/MS), a dificuldade de estimular pessoas à prática de atividade física é de que ela não é prazerosa até que se descubra uma forma ideal para cada pessoa.
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Por Ascom/Cespo
Nesta quarta-feira, a Comissão do Esporte realizou uma audiência pública para realizar um balanço das atividades e a aplicação de recursos, além de debater a formação de atletas e a preparação para o atual ciclo olímpico de Paris 2024. O evento foi requerido pelo deputado Bandeira de Mello (PSB/RJ) e contou com a presença do Comitê Brasileiro de Clubes (CBC) e outros clubes esportivos.
De acordo com o deputado, desde que começou a receber recursos oriundos das loterias federais, o Comitê Brasileiro de Clubes investiu mais de R$ 600 milhões nos clubes brasileiros, para formação e preparação de atletas de alto rendimento. “Esse montante refere-se aos editais apresentados pelos clubes, com seus projetos específicos nas áreas de recursos humanos, competições nacionais, materiais e equipamentos”, ressaltou.
Ao dar início à reunião, o presidente e o superintendente do CBC, Paulo Maciel e João Paulo Gonçalves, respectivamente, ressaltaram que o comitê foi inserido no Plano Nacional do Desporto em 2011, o que fez com que começassem a receber recursos oriundos das loterias. “Quando a gente iniciou o processo de execução dos recursos das loterias, nós focamos a nossa missão em formar atletas por meio dos clubes, prospectamos a visão em ser referência na formação de atletas e estabelecemos o propósito que é inspirar para o esporte e formar campeões”, afirmou o superintendente. O ex-presidente do CBC e atual presidente da Confederação Nacional dos Clubes (FENACLUBES), Arialdo Boscolo, afirmou que a união dos clubes foi essencial para que o Comitê Olímpico do Brasil (COB) e o Comitê Paralímpico Brasileiro, juntamente ao CBC, recebessem os recursos das loterias.
Ao citar o exemplo do Clube de Regatas do Flamengo, o diretor de esportes olímpicos, Marcelo Vido, afirmou que o esporte olímpico do clube é autossustentável e não necessita de recursos derivados do futebol ou do clube social. “Mais de 50% das nossas fontes de renda vêm de recursos da lei federal, através da Lei de Incentivo ao Esporte, da lei de incentivo estadual, através do ICMS no estado do Rio de Janeiro, e através do CBC”, afirmou.
O presidente do Minas Tênis Clube, Carlos Henrique Teixeira, citou que “o CBC está plenamente organizado e os clubes estão podendo, com mais intensidade, fazer a formação dos nossos atletas”. De acordo com ele, os editais lançados pelo comitê têm atendido as demandas do clube com materiais, recursos humanos, o que tem possibilitado a frequência nas competições e auxiliado na formação de mais de 19 mil atletas inscritos nas escolinhas. Ainda, o Minas citou que, além do esporte, faz questão de educar todos estes atletas, uma vez que, pelas diretrizes do clube, a educação está diretamente ligada à prática de esportes.
Já o presidente do Grêmio Náutico União, Paulo José Kolberg Bing, ressaltou que, desde que o clube passou a receber recursos oriundos do CBC, em 2014, a quantidade de atletas saltou de 564 para 922. “A mensalidade não era suficiente para bancar os nossos custos, até que surgiu o CBC com este projeto que foi fundamental para o prosseguimento e possibilitar o investimento na nossa vocação esportiva”, disse.
O comodoro do Iate Clube de Brasília, Flávio Pimentel, afirmou que os resultados esportivos do clube nunca tiveram tanto sucesso como atualmente e, para ele, isso é fruto dos recursos aplicados pelo CBC no clube. “Juntos, podemos promover em nosso país o esporte de excelência, amizade e respeito para a construção de um mundo melhor”, finalizou.
Paulo Coimbra Storino, presidente da Assembleia Paraense, ressaltou a importância do comitê de clubes para que o distanciamento da região norte seja diminuído e “graças ao CBC, nosso clube consegue enviar os atletas para as competições nacionais”. De acordo com Storino, a assembleia passou por dificuldades políticas, uma vez que, o quadro social tem a preferência de utilização de recursos para as atividades internas e não no investimento esportivo. Este caso criou dificuldades orçamentárias até que o CBC passou a ajudar, financeiramente, o clube.
Em nome do Yacht Clube da Bahia, Marcelo Sacramento, afirmou que, ao longo de quatro anos, o clube saiu de uma posição “sem destaque nacional para vencer 23 campeonatos brasileiros, dois mundiais, dois sul americanos, dois pan americanos e, ainda, temos uma atleta com possibilidade de medalha nas próximas olimpíadas. Isso só foi possível fazer com muito trabalho e apoio do Comitê Brasileiro de Clubes e da FENACLUBES”, exaltou.
Com a palavra, o deputado Luiz Lima (PL/RJ) disse que os clubes “são os formadores, sem dúvida nenhuma, a célula formadora do esporte no nosso país [...], cabe aos clubes essa responsabilidade”. Ele ainda ressaltou evolução do comitê nos últimos 10 anos quando, segundo o deputado, os clubes ainda não tinham a estrutura necessária para os esportes olímpicos que possuem hoje.
O deputado Diego Garcia (REPUBLICANOS/PR) teve a palavra e ressaltou a importância do Comitê Brasileiro de Clubes para a realização de políticas públicas nos estados e municípios.
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Nely Aquino (PODEMOS/MG) discursa na posse da 2ª Vice-Presidência da Comissão do Esporte
Nesta quarta-feira, a deputada Nely Aquino (PODEMOS/MG) foi eleita para compor a mesa da Comissão do Esporte. A deputada, eleita por unanimidade com 13 votos, será a 2ª Vice-presidente da Comissão neste ano de 2023.
“A intenção é desenvolver um trabalho junto com esta comissão para realmente trazer ao nosso país acessibilidade, facilidade e simplicidade para o nosso esporte”, afirmou.
Na mesa, Nely Aquino se junta ao presidente Luiz Lima (PL/RJ), e aos deputados Mauricio do Vôlei (PL/MG) e Bandeira de Mello (PSB/RJ), 1º e 3º vice-presidentes, respectivamente.
A ministra do Esporte, Ana Moser, veio à Comissão do Esporte para apresentar os planos de trabalho e programas da sua pasta para o quadriênio 2023/2026. O convite foi pelo presidente da Comissão do Esporte, deputado Luiz Lima (PL/RJ), e pelo deputado Delegado da Cunha (PP/SP).
“No intuito de planejarmos os trabalhos da comissão neste ano e, consequentemente, para toda a legislatura, essa reunião é necessária para que todos possam tomar conhecimento das propostas do ministério para o esporte e para o desenvolvimento das políticas públicas esportivas no País”, disse Luiz Lima.
Para o deputado Delegado da Cunha, é importante tomar conhecimento sobre a reorganização e o planejamento estratégico e orçamentário do ministério. “Tal demanda se faz necessária, visto que o Esporte, nesta nova gestão, voltou a ser autônomo, ganhando novo protagonismo dentro do cenário esportivo nacional”, citou o autor do requerimento.
De acordo com a ministra, a ampliação do número de praticantes de atividade física é a prioridade número um do Ministério do Esporte. Outros temas como a participação de pessoas trans em competições esportivas, saúde e e-sports também entraram na pauta.
O deputado Bandeira de Mello (PSB/RJ) citou a importância da democratização do esporte para além do âmbito de alto rendimento. Segundo ele, a "a massificação do esporte é o que vai fazer com que a gente melhore muito o nosso alto rendimento”. Ele acredita que o nível olímpico é fruto de uma quantidade exacerbada de praticantes de base, principalmente em um país com mais de 200 milhões de habitantes.
Ana Moser afirmou que “a ideia do ministério é ampliar a participação dos atletas e levar as políticas de esporte para toda a parcela da população que não está inserida nessa categoria de super-atletas”.
Para ela, a integração do esporte com o ambiente escolar acarreta em outras consequências positivas como a evolução da saúde básica e saúde preventiva, principalmente para as populações mais vulneráveis.
O 1º Vice-Presidente da Comissão do Esporte, deputado Maurício do Vôlei (PL/MG), foi um dos membros que questionou a ministra a respeito da participação de pessoas transexuais nos esportes femininos. Ele citou a regulamentação recente da confederação internacional de Atletismo (World Athletics) que, de acordo com o deputado, “proibiu a participação de atletas trans em competições femininas”. Esta proibição se refere apenas às mulheres trans que tenham realizado a transição após a puberdade masculina.
Para a ministra, “a questão das pessoas trans no esporte tem dois aspectos a serem levados em consideração: o aspecto social [...] e o aspecto esportivo, que é decidida pelas federações internacionais. Cada federação tem a sua maneira e seus parâmetros de lidar com a questão que são baseadas em termos científicos”.
Em contraponto à política adotada pela federação de atletismo, a ministra Ana Moser citou o caso da Associação Internacional de Surfe que flexibilizou as regras para maior participação de atletas trans. Neste caso, a regra chegou a igualar os gêneros desde que haja um controle de testosterona em pessoas nascidas com o sexo masculino e identificadas com o gênero feminino.
Em relação aos esportes eletrônicos, Ana Moser defende uma discussão intersetorial, uma vez que é um fenômeno que abarca vários setores como cultura, ciência e tecnologia e relações de trabalho, além do próprio esporte. “Nós não temos uma posição definida e nós propomos o debate para a construção coletiva dessa construção e regulamentação”, disse a ministra.
Também tiveram com a palavra os deputados Airton Faleiro (PT/BA), Daniel Trzeciak (PSDB/RS), Diego Garcia (REPUBLICANOS/PR), Flávia Morais (PDT/GO), Icaro de Valmir (PL/SE), Ismael Alexandrino (PSD/GO), Kiko Celeguim (PT/SP), Luciano Vieira (PL/RJ), Nely Aquino (PODEMOS/MG), Renildo Calheiros (PCdoB/PE) e Dr. Zacharias Calil (UNIÃO/GO).
Por Ascom/Cespo
A ministra do esporte, Ana Moser, comparecerá à reunião na Comissão do Esporte para apresentar os planos de trabalho e programas do Ministério do Esporte no quadriênio 2023/2026.
O comparecimento da ministra foi solicitada pelos deputados Luiz Lima (PL/RJ) e Delegado da Cunha (PP/SP), por meio dos requerimentos 2/2023 e 3/2023.
O evento acontecerá a partir das 14 horas no plenário 4 da Câmara dos Deputados.
Confira a reunião aqui.
A Comissão do Esporte aprovou oito requerimentos na primeira reunião de votação de propostas. A condução dos trabalhos foi feita pelo novo presidente da Comissão do Esporte, Luiz Lima (PL/RJ) e pelo recém-eleito 3º vice-presidente, deputado Bandeira de Mello (PSB/RJ). Não houveram itens rejeitados.
O primeiro item em pauta, requerimento nº 1/2023, de autoria do deputado Dr. Luiz Ovando (PP/MS), que requer a “realização do VI Concurso de Artigos Científicos sobre Esporte da Comissão do Esporte da Câmara dos Deputados”. Este concurso é realizado desde 2017 e só não foi aplicado no ano de 2020 devido à pandemia de Coronavírus.
Os requerimentos nº 2/2023, de autoria do deputado Luiz Lima, e nº 3/2023, de autoria do deputado Delegado da Cunha (PP/SP) foram votados e aprovados em bloco por se tratarem do mesmo tema. Respectivamente, requerem “o envio de convite à Ministra do Esporte para comparecer à Comissão do Esporte e apresentar os planos de trabalho para 2023 e esta legislatura” e “que seja convidada a Ministra dos Esportes, Sra. Ana Moser, para apresentar os Planos e Programas do Ministério no quadriênio 2023/2026, perante essa Comissão do Esporte, da Câmara dos Deputados”. Ambos os deputados usaram da palavra.
Também de autoria do deputado do Delegado da Cunha, o requerimento nº4, no qual “requer a realização de Audiência Pública pela Comissão do Esporte, com os presidentes do Comitê Olímpico Brasileiro, Sr. Paulo Wanderley Teixeira, do Comitê Paralímpico Brasileiro, Sr. Misael Conrado, os medalhistas olímpicos Maurren Maggi (Atletismo), Hélia Rogério de Souza Pinto/Fofão (Vôlei), Flávio Canto (Judô), Diego Hipólito (Ginástica Artística), o medalhista paralímpico Antônio Tenório da Silva (Judô Paralímpico) e o Professor Doutor da Universidade de Campinas (UNICAMP) na área de Esportes, Leandro Mazzei, para o fim de apresentar e debater os Planos e Programas das entidades para 2023 com vistas às Olimpíadas e às Paralimpíadas de Paris, em 2024” também foi aprovado.
De autoria do deputado Otoni de Paula (MDB/RJ) o requerimento nº 5/2023 que “requer a realização de audiência pública com a finalidade de debater sobre a importância da neurociência na inclusão esportiva e lazer da pessoa com autismo e seus cuidadores” foi aprovado e contou com a subscrição do deputado Luciano Vieira (PL/RJ). De mesma autoria, também foi aprovado o requerimento nº 6/2023 que “requer a realização de audiência pública com a finalidade de debater sobre a importância dos esportes adaptados como relevante ferramenta na redução da evasão escolar dos PCDs e crianças com autismo” e contou com a subscrição dos deputados Luciano Vieira e Prof. Paulo Fernando (REPUBLICANOS/DF).
Por fim, os últimos requerimentos nº 7/2023 e nº 8/2023, ambos de autoria do deputado Bandeira de Mello. Respectivamente requerem a “criação da Subcomissão Especial para a Modernização do Futebol, no âmbito da Comissão do Esporte” e a “realização de audiência pública com o Comitê Brasileiro de Clubes (CBC) e os clubes esportivos para realizar um balanço das atividades e a aplicação de recursos, além de debater a formação de atletas e a preparação para o atual ciclo olímpico”.
A próxima reunião deliberativa foi marcada para a quarta-feira, 29, e contará com a presença da ministra do esporte, Ana Moser.
Por Ascom/Cespo
Najara Araujo/Câmara dos Deputados
Presidente Luiz Lima (PL/RJ) faz discurso de posse na Comissão do Esporte
Por unanimidade, com 11 votos, o deputado Luiz Lima (PL/RJ) foi eleito para presidir a Comissão do Esporte (Cespo) no ano de 2023. Ele sucederá o ex-deputado Delegado Pablo (AM), que foi presidente no ano anterior e esteve presente. A reunião de instalação e eleição da Cespo foi presidida pelo deputado José Rocha (UNIÃO/BA).
O presidente eleito se colocou como “empolgado” e afirmou que uma das metas para a legislatura será a realização de muitas audiências públicas. Há o interesse de convites à ministra do esporte, Ana Moser, para debater assuntos pertinentes à sociedade brasileira e ao poder executivo.
Um dos interesses comuns é a segurança pública que, para o ex-presidente da Comissão do Esporte, deputado Márcio Marinho (REPUBLICANOS/BA), é um debate essencial dentro da Comissão. “Quando temos discussões políticas nos municípios, sempre colocamos o esporte como uma das ferramentas que mais conseguem enfrentar o crime organizado”, afirmou.
Também manifestaram-se, por meio de pronunciamentos, a deputada Flávia Morais (PDT/GO) e os deputados Dr. Luiz Ovando (PP/MS) e Icaro de Valmir (PL/SE).
Outra pauta citada no discurso de posse do presidente foi a respeito dos esportes eletrônicos que deverão ter debates neste ano, segundo o presidente Luiz Lima.
A eleição que definirá os 1º, 2º e 3º vice-presidentes da Comissão do Esporte acontecerá em breve.
Por Ascom/Cespo
Vinicius Loures/ Câmara dos Deputados
Deputada Flávia Morais (PDT/GO) preside reunião ao lado de Cláudio Boschi, presidente da CONFEF
Nesta quarta-feira, a Comissão do Esporte realizou uma audiência pública reunião para homenagear os profissionais de Educação Física. para debater a formação, a realidade e os desafios dos profissionais de Educação Física, em homenagem ao Dia do Profissional de Educação Física, celebrado no dia 01/09. O evento atendeu ao requerimento n° 37/22, de autoria da deputada Flávia Morais (PDT/GO).
Para a deputada, “diante da concretização desses direitos pela profissão, sobretudo no trágico cenário de enfrentamento do novo coronavírus, o educador físico ganha especial relevância, pois, independentemente da área em que o profissional de Educação Física atue, ele sempre estará diretamente ligado à promoção da saúde e ao aumento da qualidade de vida da população, sempre respeitando os diretrizes da competência didática, científica, ética profissional e técnica”.
Ao dar início à reunião, o presidente do Conselho Federal de Educação Física (CONFEF), Cláudio Boschi, reforçou que “a formação do profissional de Educação Física está estabelecida, assim como a necessidade de um professor de Educação Física escolar está prevista em todas as constituições brasileiras”. Para ele, a criação do CONFEF elevou o Brasil a uma evolução esportiva e formação acadêmica de altíssimo nível e regulamentação da profissão, não só como atividade recreativa, ou como alto rendimento”.
Para Márcio Atalla, professor de Educação Física, a área de atuação de um profissional de Educação Física aumentou muito nos últimos anos, especialmente devido à pandemia de Covid-19. Com isso, o meio não tem mais um foco apenas na educação, mas principalmente na saúde, muito em virtude de uma mudança de ambiente tecnológico que tem deixado o cidadão mais sedentário. “A área de atuação do profissional se ampliou muito e não só para o lado da educação, mas muito para o lado da saúde pública”, completou.
De acordo com José Reinaldo de Azevedo, professor da Universidade Federal do Acre e representante da Confederação Brasileira do Desporto Escolar (CBDE), a crise sanitária do Coronavírus fez com que a universidade perdesse muitos alunos e, consequentemente, futuros profissionais da área. “É uma dificuldade nossa trazer esse aluno de volta”, cita.
O deputado Danrlei Hinterholz (PSD/RS), reforçou a necessidade do incentivo às crianças e adolescentes a praticarem atividades físicas. “Se eu me tornei um atleta profissional foi graças a um professor de educação física que me chamou e disse que eu precisava praticar esporte e me explicou as necessidades disso”, afirmou o ex-goleiro.
Em consonância com o deputado Danrlei, o pesquisador, Ademir Testa Junior, afirmou que “as aulas de educação física fazem uma transformação social e se iniciam na escola”, portanto, há uma necessidade do aumento da carga horária para este tipo de aula nas escolas. Ele relatou que a Organização Mundial da Saúde recomenda um mínimo de 150 minutos semanais de atividades físicas para crianças e adolescentes. Essa demanda não seria alcançada, já que a maioria das escolas do território nacional possuem apenas duas aulas (cerca de 100 minutos) por semana.
Jonas Freire, diretor de Alto Rendimento do Comitê Paralímpico Brasileiro (CPB), ressaltou a importância do esporte também como ferramenta de inclusão social. Apesar de haver tido uma evolução nos últimos anos a respeito do trabalho dos profissionais com pessoas com deficiência, ele diz que não é razão para diminuir o ritmo. “Se podemos sonhar com mais, por que não falar de futebol para cegos em uma aula de futebol?”, concluiu.
Ao final da reunião, a deputada Flávia Morais lembrou que a prática esportiva não é um privilégio e deve ser tratada como necessidade para todos desde o momento do nascimento.
Confira na íntegra aqui.
Por Ascom/Cespo
Pablo Valadares/ Câmara dos Deputados
Audiência Pública para debater prática e regulamentação do balonismo, na modalidade papel e sem o uso de fogo, dentro do escopo dos desportos aeronáuticos.
A Comissão do Esporte realizou, nesta quarta-feira, audiência pública para debater a prática e regulamentação do baloeirismo, na modalidade papel e sem o uso de fogo, dentro do escopo dos desportos aeronáuticos em atenção ao Requerimento nº 36, de autoria do deputado Felício Laterça (PP/RJ).
Segundo o autor, “eventos como esse têm sido realizados no Brasil. O mais notável deles é o Festival do Balão sem Fogo, realizado na cidade de Tunas, no Paraná. Este ano já teve sua 7ª edição. No entanto, por se tratar de uma atividade muito complexa, envolvendo aspectos esportivos, culturais, turísticos e de segurança aérea e pública, é essencial que esta seja uma atividade regulamentada para criar um ambiente mais favorável para os praticantes e para a sociedade”.
Carlos Afonso Soares da Conceição, Coronel Especialista em Controle de Tráfego Aéreo e representante do Departamento de Controle do Espaço Aéreo (DECEA), afirma que o departamento já possui uma previsão de publicação de norma relativa à prática do balão sem fogo. Apesar disso, lembra que “independente de existirem normas que tratam dos procedimentos e regras específicas, o usuário pode solicitar autorização que será apreciada pelo órgão regional”.
Apesar do estigma de que qualquer forma de se praticar baloeirismo é perigosa, Marcos Real, Diretor Presidente da Sociedade Amigos do Balão (SAB), acredita que houve uma evolução e, atualmente, é possível que os praticantes possam realizar a atividade sem maiores riscos. “O balão com o uso de fogo tem uma outra característica que leva estruturas metálicas e gera um risco maior para a aviação, por isso que o trabalho é tirar o fogo do balão e, consequentemente, tirar toda essa estrutura que gera um risco muito maior”. Mesmo com as evoluções, Real acredita que ainda há uma dificuldade em esclarecer, de fato, qual o verdadeiro risco na prática de eventos nos locais destinados e com toda a maneira correta para que isso ocorra com a máxima segurança.
Feito com responsabilidade, o baloeirismo tem a oportunidade de desenvolver um grande atividade econômica no país, mas precisa sempre buscar o máximo de segurança possível, de acordo com o professor de Direito Aeronáutico, Georges Ferreira. “Segurança você não debate. Você aplica”, finalizou.
Egbert Schlögel, diretor presidente da Associação Somos Arte, Papel e Cola (Sapec) salientou que com as devidas autorizações, será possível dar continuidade a uma prática enraizada na cultura brasileira. Para ele, a prática da atividade se torna mais difícil devido a ausência de legislação nacional.
Para Paulo Carvalho, jurídico da Sociedade Amigos do Balão (SAB), o baloeirismo, feito de forma dentro da lei, é seguro e não oferece riscos ao meio ambiente. No entanto, ainda precisa encontrar um equilíbrio com o espaço aéreo para que ambos possam “coexistir sem que um coloque o outro em risco”.
Há um Projeto de Lei 6722/13, do deputado Hugo Leal (PSD/RJ), que disciplina as atividades envolvendo balões de papel não tripulados e sem potencialidade de causar incêndio, reconhecendo-as como elemento da cultura popular e do folclore brasileiro. De acordo com o parlamentar, “o prestígio alcançado pelos baloeiros brasileiros, cujo modo de fazer balões de papel é mundialmente reconhecido pela excelência em técnica e arte, confirma que a cultura do balão atualmente integra o Brasil, de forma específica, em um contexto milenar e cultural mundial”.