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Gabriel Costa defende harmonia entre os poderes

O Primeiro-ministro defende o melhoramento das relações entre o poder central e as autarquias locais e um relacionamento com a Região Autónoma do Príncipe, em moldes diferentes.

Enalteceu que o Príncipe tem projecto de desenvolvimento interessante e afirmou ser de opinião que o mesmo deve ser acarinhado. «E deve-se  continuar a fazer esforços, no sentido do Príncipe ter potencialidades. Do Príncipe ter meios para poder levar a bom porto esse projecto de desenvolvimento.

S. Tomé e Príncipe deve ter um projecto de desenvolvimento, e o projecto de desenvolvimento do Príncipe deve estar no contexto do desenvolvimento nacional. Claro está, que, há todo um trabalho que deve ser feito; nós chamamos, ‘pensar no futuro’.» Enalteceu as potencialidades do país em matéria turística e de prestação de serviços, tendo em linha de conta a posição geoestratégica do arquipélago.

«Nós temos que agarrar nesses aspectos todos, nesses projectos que são estruturantes para o país, dar esses projectos um sentido, um rumo, de forma que isso sirva efectivamente o desenvolvimento do país.»

No âmbito da política de continuidade do Estado, Gabriel Costa disse que  esforços serão empreendidos no intuito de prosseguir com os projectos de que tanto se vem falando.

Relativamente ao Porto em Águas Profundas, o Primeiro-ministro revelou não ter recebido da parte do Governo anterior o projecto. « Portanto, um projecto desse, que é estratégico para o país, como é que dirigentes que dizem que amam o povo, que gostam do povo, podem ocultar informações que deveriam permitir este Governo de agir, e, em nome da continuidade do Estado. É um crime, aquilo que fizeram!»

Gabriel Costa preferiu não responder à questão formulada pelo jornalista, se um crime dessa natureza estaria sujeito ao procedimento judicial. Afirmou, no entanto, que não se revê no mesmo patamar: «Eu estou com os olhos postos no futuro de S. Tomé e Príncipe. Não é uma coisa fácil. É uma coisa que tem que ser construída com pessoas e para pessoas. E, pode ter convicção de uma coisa: que eu não vou recuar perante qualquer dificuldade. Vou continuar a consagrar a minha energia, os meus esforços para o desenvolvimento do meu país. Porque eu acho que nós devemos, acima de tudo, gostar deste povo.», afirmou o Primeiro-ministro, em declarações à imprensa na sede do Parlamento.

Espírito Santo