Os representantes do Conselho Superior de Imprensa tiveram um encontro com o Presidente da Assembleia Nacional, no decurso do qual foram apresentados o programa e o plano anual desse organismo.
A equipa, que compõe o recém-empossado Conselho de Imprensa, concebeu um projecto de orçamento avaliado em aproximadamente 5 biliões de dobras.
José Manuel Noronha, um dos membros do Conselho, revelou que foi feito o diagnóstico, tomando como exemplo os anteriores mandatos. «Nós estamos empenhados para que seja um órgão efectivamente funcional. Vocês conhecem a importância que tem a imprensa. Em democracia a liberdade é fundamental. E a liberdade, em democracia, é garantida pela Comunicação Social. Por isso, é que é solicitada isenção dos profissionais da Comunicação Social. E sendo o Conselho Superior de Imprensa um órgão que superintende a Comunicação Social, estamos determinados em que, efectivamente, esse direito, que está consagrado que é de liberdade, seja defendido a todo o custo pelo Conselho Superior de Imprensa e que tenhamos uma intervenção forte.»
O programa do Conselho perspectiva, entre outros aspectos o seguinte: fazer com que os próprios membros conheçam melhor as leis; promover uma campanha de informação e formação destinada aos agentes da Comunicação Social, bem como aos cidadãos em geral, tendo como tema central a ‘liberdade de opinião’.
«Nós todos temos direitos com a responsabilidade que nos cabe de defender as nossas posições e o Conselho Superior de Imprensa está aqui para apreciar em que medida uma liberdade não sobreponha a outra.» enalteceu.
O projecto do orçamento do CSI, que estará enquadrado no orçamento da Assembleia Nacional, vai ser apresentado aos titulares de outros Órgãos de Soberania.
Juvenal Rodrigues e Manuel Barros, ambos jornalistas, são dois dos sete elementos que ainda não prestaram juramento como membros do Conselho.
Espírito Santo
