Página Inicial Notícias Mais um pormenor da entrevista de Alcino Pinto no ‘Cartas na mesa’

Mais um pormenor da entrevista de Alcino Pinto no ‘Cartas na mesa’

Ao longo da entrevista concedida pelo Presidente da ANSTP à Conceição Deus Lima, a que já fizemos referência, foram também afloradas questões, a saber: o problema da incompatibilidade, a admissão ou recrutamento de quadros na Assembleia Nacional, a possibilidade dos directores ascenderem ao lugar de assessor principal, as obras de requalificação da Assembleia, o funcionamento das Comissões Especializadas Permanentes, Comissões de Inquérito, entre outras.

A jornalista quis saber como é que está a questão da venda das chapas de zinco, a adjudicação directa da lota de peixe e a questão do arroz?

 P. A.N. -O arroz que está-se a referir é o arroz da polémica, recente?

J. Sim

P.A.N. – Relativamente ao arroz, começando por aí, julgo que no debate da Moção de Censura, a questão ficou suficientemente esclarecida e a posição do Governo é de que o Governo está aguardando outras diligências que foram feitas, tendo em conta que a Acção Democrática Independente introduziu uma queixa-crime no Ministério Público e o Ministério Público está fazendo as suas diligências. E, por uma questão de prudência, o Governo decidiu suspender a venda do arroz no mercado, aguardando, de facto, a conclusão dos trabalhos no Ministério Público. Considero uma posição bastante sensata.

Alcino Pinto considera que o dossier das chapas de zinco praticamente está adormecido na Assembleia Nacional, não por razões que tivessem a ver com a crise propriamente. «Relativamente a outro, evoluiu o suficiente, há uma resolução. A Assembleia, ainda antes da crise chegou a um entendimento com o Governo. Mas talvez porque o supermercado foi reaberto e a afectação de emprego, deu-se emprego a vários santomenses, na altura, entendeu-se que o Governo deveria dar algumas explicações e a Assembleia ficou a espera dessas explicações, essas explicações não chegaram e houve a crise e então a coisa está eu diria, meio adormecida na Assembleia Nacional. Nós não desencadeamos de novo este processo.

Espírito Santo