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GOP e OGE aprovados na generalidade

Com 33 votos a favor e 22 abstenções foram aprovadas as Propostas das Grandes Opções do Plano e o Orçamento Geral do Estado.

O PCD, na oposição, fala da ausência de crescimento económico em S. Tomé e Príncipe e considera que o Governo tem reservado pouca atenção aos sectores agrícola e das pescas e «da pouca garantia de sustentabilidade do Orçamento para 2016.»

Na declaração que marcou o fecho das discussões, o Deputado Xavier Mendes sublinhou que o Executivo tem optado por realização de acções, tendo em vista o factor notoriedade. «A opção pela realização exacerbada de acções que criam visibilidade e quando não realizadas, em doses certas, têm os seus custos.»

Os sociais-democratas, por sua vez, consideram que o actual Orçamento «não corresponde à expectativa, que o próprio Governo criou com o Orçamento do cidadão». O Deputado Aurélio Martins, que recentemente foi eleito para o cargo de Presidente do MLSTP/PSD, defende que não existe paralelismo entre a GOP  e OGE do ano passado e o de este ano. Revelou também de que no actual Orçamento não há «indicadores nem projectos estruturantes para dar resposta à aquilo que o Governo diz sobre a agenda de transformação do desenvolvimento económico de S. Tomé e Príncipe.»  

O ADI disse que não foram notórios subsídios feitos pelas bancadas de oposição, senão ataques, «Com objectivo de criar alguma crispação e até mesmo, obstaculizar a acção do Governo.»

O Deputado Pedro Carvalho enfatizou que, as medidas incluídas no Orçamento visam «a estabilidade macroeconómica, o crescimento económico, o bem-estar social, gerar emprego, riqueza, combater sobretudo a pobreza.» Não obstante a actual situação difícil por que o mundo atravessa, a bancada que sustenta o Governo disse que já foram dadas provas evidentes de que as dificuldades são para ser encaradas de frente, «com trabalho e disciplina e que ela pode ser superada.»

Espírito Santo