O Primeiro-Ministro, Patrice Trovoada, exortou no seu discurso na Sessão Plenária do dia 8 de Janeiro, que mais vale «atacarmos as causas, para que os erros não voltem a ser cometidos.»
Falando perante os Deputados, no último dia da apreciação na generalidade das propostas da GOP e do OGE, o Chefe do Executivo disse que a visão para o desenvolvimento é correcta. «E ela é correcta e ela é reconhecida pela comunidade, por pessoas, por organismos, por investidores e por organizações internacionais, por gabinetes de estudos que consideram a visão correcta.»
Precisou ainda que essa mesma visão é ambiciosa: «Mas o que é que as pessoas têm contra ambição?
Pode-se construir um país, sem ambição? Ela é ambiciosa! É um risco para o Governo.
O Governo pôs a barra alta, mas o que importa é chegar lá. Pusemos a barra sim! mas se nós chegarmos a 80, a 70, será sempre um ganho para o país.» Patrice Trovoada reiterou os riscos que essa ambição comporta para depois acrescentar: «Porque os mesmos riscos, é um risco para o próprio Governo, mas isso não quer dizer que se tem que desvalorizar esses mesmos riscos, que se tem que desvalorizar a ambição! Porque se nós não acreditarmos em nós, quem vai acreditar em nós?»
Enquanto isso, a Comissão Especializada Permanente ligada ao Orçamento, Finanças e Administração Pública reúne-se, esta segunda-feira, 11 de Janeiro, com o objectivo de preparar o Programa para discussão e aprovação na especialidade das Propostas de Lei das GOP e OGE de 2016.
Espírito Santo