As fachadas do Congresso Nacional recebem, nesta quarta-feira (22), das 18h às 23h30, projeção de frases e imagens para celebrar o Dia Mundial do Refugiado. Em seguida, os prédios da Câmara e do Senado ganham iluminação azul para marcar a data - 20 de junho - instituída pela Organização das Nações Unidas (ONU). 

Neste ano, o foco da ação é “Seja quem for, seja quando for, seja onde for: todas as pessoas têm direito a buscar proteção”. Essa proteção contra guerras, perseguições e violações dos direitos humanos pressupõe tratamento humanizado, direito de pedir asilo e acesso seguro às fronteiras. 

De acordo com o relatório “Tendências Globais - Deslocamento Forçado em 2021”, da Agência da ONU para Refugiados (ACNUR), 89,3 milhões de pessoas foram forçadas a deixar suas casas por causa de guerras, violência, perseguições e abusos de direitos humanos no ano passado. O número representa um aumento de 8% em relação a 2020 e mais do que o dobro do que foi registrado há 10 anos.

 Dados do relatório “Refúgio em números 2022”, do Ministério da Justiça e Segurança Pública, mostram que o Brasil reconheceu cerca de 60 mil pessoas como refugiadas desde 1985, sendo 3.086 reconhecimentos apenas em 2021.