O Palácio do Congresso Nacional fica iluminado de roxo nesta terça (20) e quarta-feira (21) como parte das ações pelo Dia Nacional de Conscientização sobre a Doença de Alzheimer. O objetivo da data é estimular a informação sobre a moléstia, especialmente em relação ao tratamento e às dificuldades enfrentadas pelos pacientes.

A data foi instituída pela Lei 11.736/2008, com o objetivo de conscientizar a população sobre a importância da participação de familiares e amigos nos cuidados dispensados aos portadores da doença. Segundo o Ministério da Saúde, estima-se que existam 1,2 milhão de casos no País, a maior parte deles ainda sem diagnóstico.

A doença foi descrita pela primeira vez em 1906, pelo psiquiatra alemão Aloysius Alzheimer (1864-1915). Apresenta-se como demência ou perda de funções cognitivas (memória, orientação, atenção e linguagem), causada pela morte de células cerebrais. Quando diagnosticada no início, é possível retardar o avanço da doença e ter mais controle sobre os sintomas, garantindo melhor qualidade de vida ao paciente e à família.

As causas da enfermidade ainda são desconhecidas, mas há a possibilidade de que seja geneticamente determinada. O Alzheimer ainda não tem cura e o paciente deve ser acompanhado por um psiquiatra, geriatra ou neurologista especializado na doença.