19/7/24 - Congresso se ilumina de azul em apoio ao Dia Nacional de Luta contra a Esclerose Lateral Amiotrófica
Em apoio ao Dia Nacional de Luta contra a Esclerose Lateral Amiotrófica (ELA), o Congresso Nacional recebe iluminação especial na cor azul, neste sábado (20) e domingo (21). A ELA é uma doença que afeta o sistema nervoso de forma degenerativa e progressiva e acarreta perda motora irreversível.
Pacientes com a doença sofrem paralisia gradual e morte precoce como resultado da perda de capacidades cruciais, como falar, movimentar, engolir e até mesmo respirar. Não há cura para a Esclerose Lateral Amiotrófica, e a morte ocorre, em geral, entre três e cinco anos após diagnóstico. Há aproximadamente 140 mil novos casos diagnosticados em todo o mundo a cada ano.
Sintomas
Os sintomas normalmente começam a aparecer após os 50 anos, mas também podem surgir em pessoas mais novas. Entre outros sinais e sintomas, pessoas com ELA têm: perda gradual de força e coordenação muscular; incapacidade de realizar tarefas rotineiras, como subir escadas, andar e levantar; dificuldades para respirar e engolir; gagueira (disfemia); cabeça caída; cãibras e contrações musculares; problemas de dicção, como um padrão de fala lento ou anormal; alterações da voz, rouquidão; perda de peso.
A doença não afeta os sentidos (visão, olfato, paladar, audição e tato) e raramente atinge o funcionamento da bexiga, dos intestinos ou a capacidade de pensamento e raciocínio.
Desde 2009, o Ministério da Saúde, por meio do Sistema Único de Saúde (SUS), oferece assistência e medicamentos gratuitos aos pacientes. Ambos paliativos, que buscam melhorar a qualidade de vida e retardar a evolução da doença.
Causas
As causas da doença ainda não são conhecidas. No entanto, sabe-se que cerca de 10% dos casos são provocados por um defeito genético. Parentes próximos de alguém que tenha a doença têm chances de adquiri-la também, tendo em vista os fatores genéticos/hereditários. Outras causas para a doença seriam mutação genética; desequilíbrio químico no cérebro (níveis de glutamato mais elevado), o que é tóxico para as células nervosas; doenças autoimunes; mau uso de proteínas.
O diagnóstico é feito, inicialmente, por meio de análise clínica e exame físico, que pode mostrar algumas deficiências físicas, sinais e sintomas que podem estar relacionados à doença.