Para lembrar o Dia Mundial de Conscientização sobre a Doença Falciforme, o Congresso Nacional ficará iluminado de vermelho no próximo domingo, 19 de junho. Instituída pela Organização das Nações Unidas (ONU) em 2008, a data tem como objetivo dar visibilidade à enfermidade e, com maior divulgação, reduzir as taxas de morbidade e mortalidade da doença hereditária mais comum do Brasil. 

Segundo dados do Ministério da Saúde, estima-se que existam cerca de 7 milhões de portadores do traço falciforme no Brasil, sendo entre 50 mil e 100 mil já diagnosticados com anemia falciforme. 

A anemia falciforme ocorre por uma anormalidade nos glóbulos vermelhos, que ficam alongados e não conseguem atravessar os pequenos vasos sanguíneos, bloqueando a circulação do sangue. Como resultado, os pacientes apresentam episódios de intensa dor, suscetibilidade a infecções, lesões orgânicas e, em alguns casos, morte precoce. A doença é predominante em negros e negras. 

A enfermidade é detectada por meio do teste do pezinho, de preferência entre o 3º e o 5º dias de vida do bebê. O diagnóstico precoce é fundamental para evitar ou reduzir as complicações da anemia falciforme, que é crônica e demanda a atenção de equipes multidisciplinares, além da participação da família e da comunidade.