02/04/2014
Sheila Walker
Desde 2001, as ações afirmativas – em forma de cotas para os afro-descendentes – são aplicadas no Brasil. Trata-se de uma política que teve início nos Estados Unidos. A questão é que nos EUA o racismo era sinônimo de segregação institucionalizada. Já no Brasil, o racismo assumiria uma forma menos aparente. Seriam, então, as cotas ações afirmativas ideais para combaterem o legado da escravidão existente no País? Que outras políticas de afirmação estariam melhores adaptadas à realidade brasileira?
Doutora em antropologia pela Universidade de Chicago e autora do documentário “Rotas da Escravidão: Uma Visão Global”, da UNESCO, Sheila Walker conversa sobre a implementação das cotas para afro-descendentes no Brasil.