31/10/2014
Por que mais da metade dos partos realizados no País são cesarianas?
Para reduzir esses números considerados alarmantes, o Ministério da Saúde lançou três propostas de enfrentamento ao problema. Uma das medidas é permitir à paciente o acesso ao histórico de partos realizados pelo médico. Outra medida consiste na distribuição de cartões de acompanhamento do pré-natal com informações sobre os riscos da cesariana desnecessária. Por fim, o Ministério também propõe que seja obrigatório ao médico preencher um gráfico com informações do desenvolvimento parto para que ele receba pelo procedimento realizado.
Por que esse alto número de cesarianas no Brasil? As mulheres preferem mesmo a cesariana ao parto natural? Quem ganha com isso? Planos de saúde? Médicos? O que explica o alto índice também nos hospitais públicos? Quais são os riscos para a mulher? Que opções são dadas à mulher pelo serviço público de saúde? O que você acha das alternativas supernaturais, parto em casa, parto na banheira, parto de cócoras?
Os convidados são Daphne Rattner, presidente da Rede pela Humanização do Parto e Nascimento; Renata Reis, médica ginecologista — no estúdio de Brasília; participantes espontâneos na Casa de Parto de São Sebastião/DF; e o deputado Jean Wyllys (PSol-RJ), autor do PL 7633/14, que garante à mulher o direito de “plano de parto” e prevê multa para instituições que desrespeitarem a cota máxima de 15% para cesáreas.
Apresentação — Carla Bisol
O programa é transmitido ao vivo pela TV Câmara e pela Rádio Câmara, às 18h, ao vivo. Mande sua pergunta para o 0800 619 619, para o e-mail participacaopopular@camara.leg.br ou pelo twitter @participacaopop.
