29/03/2019 15:25 - Trabalho
29/03/2019 15:25 - Trabalho
O relator da reforma da Previdência (PEC 6/19) na Comissão de Constituição e Justiça, deputado Delegado Marcelo Freitas (PSL-MG), disse nesta sexta-feira (29) que já tem convicção a respeito do parecer que deverá apresentar à CCJ, e confirmou o calendário previsto para a análise da reforma na comissão.
"O objetivo é que a gente apresente o relatório no dia 9 de abril, e só não apresentaremos antes em virtude de prazos regimentais, mas já temos total condição de elaborar o relatório no menor tempo possível e submeter à Comissão de Constituição e Justiça. Objetivamente: no dia 9, a gente apresenta o relatório, os dias 10 e 11 de abril ficam destinados a eventuais pedidos de vista, e acredito que no mais tardar no dia 17 de abril nós já estejamos julgando esse relatório junto à Comissão de Constituição e Justiça."
Delegado Marcelo Freitas contou que já tinha sido sondado para a relatoria e vinha estudando a proposta. Mas não quis antecipar se vai ou não propor a retirada de algum ponto da reforma por alguma possível inconstitucionalidade.
"Nós já lemos todo o texto, fizemos um estudo aprofundado da proposta de emenda à Constituição, só que por uma questão de cautela e técnica, eu não vou antecipar nenhum ponto a respeito da constitucionalidade, da admissibilidade e adequação da reforma, e muito menos sobre questão de mérito."
O deputado afirmou que esta é a maior reforma no texto da Constituição brasileira de que se tem notícia e, portanto, é natural que haja divergências. Delegado Marcelo Freitas garantiu que vai respeitar o posicionamento das oposições, e falou da expectativa para a vinda do ministro da Economia, Paulo Guedes, à comissão.
"A expectativa é muito positiva, o ministro Paulo Guedes é muito técnico e hoje o que o Parlamento precisa é de realmente uma visão técnica, que possa aproximar os parlamentares do verdadeiro texto da reforma, separando a nova Previdência daquilo que havia sido apresentado anteriormente."
Paulo Guedes virá à CCJ na próxima quarta-feira (3) depois de ter cancelado sua vinda na última terça (26), o que provocou indignação em parlamentares que se opõem às mudanças na Previdência.
Depois de passar pela comissão de Constituição e Justiça, a reforma da Previdência será analisada por uma comissão especial e pelo Plenário.
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