18/03/2019 09:30 - Política
18/03/2019 09:30 - Política
Os presidentes dos três Poderes se reuniram no sábado (16), na casa do presidente da Câmara, Rodrigo Maia, para tratar da estratégia de votação da reforma da Previdência. Segundo Maia, a proposta deve começar a ser votada pelo Plenário da Câmara no fim de maio. Ele calcula que a construção da base do governo no Congresso deve durar mais "duas ou três semanas".
"Cada deputado representa uma parte da sociedade. Às vezes, demora mesmo. Um novo governo, com intenção de construir uma nova relação, ou uma relação com o Poder Legislativo, leva algum tempo. Mas, na hora que a coisa estiver organizada - e acredito que isso poderá estar organizado em mais duas ou três semanas. (...) Eu espero que a Previdência saia da Câmara no prazo regimental. Não vou dizer mínimo, porque 11 sessões é pouco, mas também não quero que seja máximo, 40 sessões. Espero que a gente possa até o final de maio ter essa matéria pronta para Plenário e, a partir do final de maio, começar a votar no Plenário da Câmara."
Participaram do encontro desse sábado o presidente da República, Jair Bolsonaro; os presidentes da Câmara, Rodrigo Maia, e do Senado, Davi Alcolumbre; e o presidente do Supremo Tribunal Federal, Dias Toffoli; além de 15 ministros. O almoço também serviu para reforçar a ideia de integração e respeito entre Executivo, Legislativo e Judiciário, segundo Maia.
"Com um novo ciclo, com resultado que sai das urnas, nossa obrigação é estar dialogando, conversando, ouvindo os ministros, principalmente o presidente, daquilo que o governo tem de projeto, não apenas no curto prazo, como é Previdência, que é decisiva, mas também como ele está pensando o Brasil depois de superada a Previdência, que é a reforma mais importante de todas e a que vai gerar condições, sob meu ponto de vista, para que a gente possa pensar em qual Brasil queremos para os próximos quatro, oito, doze anos."
Antes da votação pelo Plenário da Câmara, a reforma da Previdência terá que ser votada pela Comissão de Constituição e Justiça e, em seguida, por uma comissão especial. Quando chegar ao Plenário, a reforma precisará do apoio de 308 dos 513 deputados, em dois turnos de votação. Se aprovado, o texto ainda vai passar por uma nova rodada de análise no Senado, onde o presidente da Casa, Davi Alcolumbre, criou na semana passada uma comissão especial para acompanhar desde já as discussões sobre a reforma.
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