Radioagência

A líder do governo no Congresso, deputada Joice Hasselmann (PSL-SP), confirmou, nesta quinta-feira (7), que a bancada de seu partido escolheu o deputado Felipe Francishini, eleito pelo Paraná pela mesma legenda, para comandar a Comissão de Constituição e Justiça da Câmara neste ano. Pelo critério da proporcionalidade partidária, a CCJ ficará sob o comando do PSL, que também já escolheu a deputada Bia Kicis (PSL-DF) para ser vice da comissão, segundo Hasselmann:

"Felipe Franscichini é um jovem deputado, chegou à Câmara nesta legislatura, mas já tem experiência na Assembleia Legislativa, gosta do assunto, e vai ser apoiado pela Bia Kicis, que vai ser a vice-presidente nessa composição que nós fizemos."

De acordo com Hasselmann, há cinco deputados na disputa pela relatoria da proposta na comissão especial e outros em análise para relatar a admissibilidade da PEC perante a Comissão de Constituição e Justiça. A líder do governo não soube precisar quando serão instaladas as comissões permanentes na Câmara, mas destacou que a articulação em torno da reforma da Previdência se intensificou no Carnaval e deve se manter assim nas próximas semanas.

Joice Hasselmann voltou a comentar a disposição de o próprio presidente da República, Jair Bolsonaro, se envolver na defesa da reforma previdenciária. Nesta quinta, Bolsonaro fez uma transmissão ao vivo pelo Facebook, em que disse esperar que a proposta não seja "desidratada" no Congresso:

"Nós pretendemos aprovar a reforma que está lá. Se bem que o Parlamento é soberano para fazer qualquer possível alteração. Só esperamos que ela não seja muito desidratada para que atinja seu objetivo e sobre recurso para investirmos em emprego, segurança, saúde, educação, isso que pretendemos com nova reforma da Previdência."

A líder do governo no Congresso, Joice Hasselmann, disse que é preciso ter em conta que cada alteração feita na reforma significa menos recursos em economia. De acordo com ela, cada mudança proposta terá de ser pensada com uma calculadora na mão, para que não se perca o foco de uma economia de R$ 1 trilhão em dez anos.