10/04/2017 19:19 - Política
10/04/2017 19:19 - Política
Parlamentares da base do governo e da oposição têm avaliações diferentes sobre as alterações propostas na reforma da Previdência. O deputado Carlos Marun (PMDB-MS), presidente da comissão especial que discute o texto (PEC 287/16), afirmou nesta segunda-feira (10) que as mudanças sugeridas pelos deputados ao texto apresentado pelo Executivo são viáveis.
"Você não encontra na Casa quem diga: não é necessário fazer a reforma da previdência. Se é consenso de que é necessária uma reforma e se o governo está entendendo como pertinentes muito dos ajustes propostos pelos parlamentares, não existe a mínima razão para que nós tenhamos medo de uma não aprovação. Esta proposta vai ser aprovada por larga margem na comissão e vai ser aprovada por margem suficiente no Plenário"
Marun informou que a previsão é que o relatório seja apresentado no dia 18 de abril e o texto seja votado na comissão especial até o dia 27.
Já o líder do PT, deputado Carlos Zarattini (SP), duvida da intenção do governo de aceitar as alterações. Segundo ele, trata-se de uma jogada política do Planalto para recuperar a maioria perdida e aprovar o texto.
"O governo está fazendo dois movimentos, um que é no sentido de disseminar o terror: o país vai quebrar, nada mais vai funcionar, parece que reforma da previdência vai resolver todos os problemas do Brasil. Segundo, eles estão com a tática de fazer uma manobra política que com o recuo que fizeram na semana passada, dizem que fizeram porque até agora não vimos nenhuma proposta por escrito, esse suposto recuo seria uma jogada política que possibilitaria recuperar a maioria que foi perdida pelo governo nessa questão".
Na semana passada, em entrevista coletiva no Palácio do Planalto, após reunião com o presidente Temer, o relator da reforma da Previdência Social (PEC 287/16), deputado Arthur Oliveira Maia (PPS-BA), disse que fará ajustes nos pontos mais polêmicos do projeto: as regras de transição, as pensões, a aposentadoria rural, o BPC (Benefício de Prestação Continuada) e as aposentadorias especiais de professores e policiais.
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