23/11/2016 14:06 - Educação
23/11/2016 14:06 - Educação
O diretor-executivo do Semesp, o Sindicato das Mantenedoras de Ensino Superior, Rodrigo Capelato, defendeu (nesta quarta-feira, 23) o Fies, o programa de financiamento estudantil do governo, como instrumento de expansão do ensino superior e inclusão de alunos mais carentes. Capelato veio à Comissão de Educação da Câmara dos Deputados apresentar aos parlamentares o Mapa do Ensino Superior 2016, elaborado pela entidade e originalmente divulgado em agosto.
Segundo Capelato, houve um encolhimento do Fies no último ano em razão de uma reestruturação do programa que tornou mais rígidos os critérios de seleção, baseados na nota do Enem e na renda do estudante. O diretor destacou que o Fies chegou a representar 39% dos ingressantes no ensino superior no País em 2014, mas não chega a 13% neste ano.
"O que nós defendemos é que tem que continuar existindo. As mudanças que tivemos em 2015 restringiram demais o programa, mas os critérios foram muito pesados."
O deputado Danilo Cabral, do PSB de Pernambuco, citou denúncias de fraudes envolvendo o Fies veiculadas pela imprensa.
"Uma faculdade de Ipatinga, onde ele tem uma mensalidade diferenciada de outro aluno que é pagante nesta mesma universidade. A denúncia coloca que haveria diferenciação entre o custo da mensalidade daqueles que têm acesso ao Fies e daqueles que são pagantes, chegando quase que ao dobro: a mensalidade é de R$ 1,5 mil para quem é aluno do Fies e de R$ 750 para quem não é aluno do Fies."
Rodrigo Capelato, do Semesp, respondeu que fraudes existem, mas que as instituições devem ser punidas isoladamente, a fim de que não se sacrifique um programa inteiro.
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