21/12/2015 19:34 - Economia
21/12/2015 19:34 - Economia
Para líder do governo na Câmara, apesar das turbulências política e econômica, 2015 foi um ano positivo para o governo no Congresso Nacional. José Guimarães, do PT do Ceará, comemorou a aprovação de cerca de 90% das medidas de ajuste fiscal, que permitem diminuição de gastos e aumento de arrecadação. Votar o que falta, dando prioridade à nova CPMF, Contribuição Provisória sobre Movimentação Financeira, e fazer a reforma da Previdência Social são as prioridades do governo no ano que vem. Guimarães avalia que as atividades políticas não serão paralisadas pelo processo de impedimento da presidente Dilma Rousseff.
“Não se faz impeachment sem fato determinado, na base da lupa para procurar o objeto. Então esse discurso da oposição está se esvaziando, eu acredito que a grande questão de 2016 é a retomada do crescimento da economia brasileira. Isso que é fundamental para o país. E as pesquisas já estão indicando que o estado de espírito está mudando. As pessoas querem solução para seus problemas econômicos, para seu bolso.”
O líder do governo se diz otimista com 2016, principalmente com a retomada do crescimento econômico. E apesar da crise na base aliada, Guimarães se diz confiante na aprovação de propostas consideradas essenciais pelo Governo, como a Desvinculação das Receitas da União, que permite usar livremente parte do Orçamento, e a nova CPMF, que inclusive já tem arrecadação prevista de R$ 10 bilhões para o ano que vem, apesar de ainda não ter sido aprovada em lei. Ele diz que a discussão ainda está aberta.
“CPMF, fazendo aí toda uma discussão com todos os entes federados, vinculando à questão da Previdência e da Saúde, fazendo repartição entre estados, municípios e União. Estamos trabalhando – eu, deputado José Guimarães – para ver se a gente faz uma faixa de isenção.”
O líder admite que 2015 foi difícil para o Governo, mas, para ele, o ano está terminando melhor do que o esperado. Além do Orçamento do ano que vem, foram aprovadas 28 medidas provisórias, a maior parte relacionada ao ajuste fiscal. Segundo Guimarães, com a manutenção de vetos presidenciais, a base governista também evitou gastos de mais de R$ 150 bilhões nos próximos quatro anos. Entre as medidas derrubadas estão a isenção de PIS/Cofins para óleo diesel, o reajuste aos salários do Judiciário e o recálculo dos benefícios de quem se aposentou, mas continua trabalhando e contribuindo para a Previdência.
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