18/05/2015 09:00 - Política
18/05/2015 09:00 - Política
O presidente da Câmara, Eduardo Cunha, voltou a defender o voto majoritário para o Legislativo, o chamado distritão, proposto na reforma política. Ele falou sobre o assunto durante o Câmara Itinerante, em Macapá, na última sexta-feira. Cunha defendeu ainda que o suplente a deputado federal seja do mesmo partido do candidato eleito. "Acho melhor que sejam os suplentes do partido porque daí combateria o discurso de enfraquecimento do partido".
Cunha criticou outros modelos de sistema eleitoral em discussão, como o voto em listas pré-ordenadas pelos partidos políticos, o voto distrital e o distrital misto. Ele disse, no entanto, que colocará em votação todos os sistemas. "Vai aprovar algum desses três. Eu diria que ou vai aprovar o distritão ou dificilmente vai mudar o modelo porque o distritão ainda tem um pouco mais de votos que os outros - na avaliação que a gente faz em conversas - ou então a opção vai ser ficar como está que é um modelo muito ruim".
O presidente da Câmara também defendeu restrições às campanhas eleitorais, menor duração e propaganda no rádio e na TV mais simples. Ele defendeu a regra atual que permite o financiamento das campanhas por empresas privadas, mas avalia que aquelas que mantêm contratos com o poder público devem ser proibidas de fazer doações para candidatos.
A coincidência das eleições a partir de 2022 é outro ponto ao qual Cunha pretende se dedicar. A reforma política será votada na comissão especial e segue para o plenário na última semana de maio. A intenção dos parlamentares é que as regras sejam aprovadas a tempo de valerem para as eleições do ano que vem.
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