Rádio Câmara

O governo brasileiro desembolsa por ano mais de R$ 600 bilhões com a aquisição de bens e contratações de serviços. Gastos que representam 15% do Produto Interno Bruto do País.

A preocupação com o forte impacto das compras governamentais no meio ambiente levou a Administração Federal a investir em novos critérios para a aquisição de bens e serviços sustentáveis.

O ponto de partida para formação de uma consciência de preservação ambiental e de desenvolvimento sustentável dentro do serviço público foi a criação, em 1999, da Agenda Ambiental na administração pública. Mas foi em 2010 que tanto o governo como o Congresso Nacional criaram um novo contexto legal, onde os termos como compra sustentável, licitação verde e ecoaquisição passaram a fazer parte da rotina das compras públicas no País.

Quem fala sobre os desafios dessas licitações sustentáveis no serviço é o advogado e consultor ambiental, Fábio Feldmann. Ele participou, recentemente, de um debate no Tribunal de Contas da União sobre os desafios para realização de compras sustentáveis no setor público.