Trabalho, Previdência e Assistência

Proposta regulamenta profissão de corretor de moda

Corretor é aquele que intermedia relação entre confecções que vendem no atacado e lojas que revendem produtos ao consumidor final.

03/05/2013 - 14:44  

Divulgação/Agência Brasil
Economia - Consumidor - Consumidores em shopping de Brasília
O corretor poderá dar segurança ao lojista que vende produtos ao consumidor final. 

A Câmara analisa proposta que regulamenta a profissão de corretor de moda. De acordo com o Projeto de Lei 4994/13, do deputado João Ananias (PCdoB-CE), o corretor é o profissional responsável por intermediar a relação entre revendedores e lojistas de confecções que comercializam no atacado roupas, acessórios, calçados e bolsas.

Pela proposta, o corretor de modas deve ter diploma de ensino médio além de um curso específico de formação na área. Quem os tiver até quando o projeto virar lei, também poderá ser cadastrado como corretor de modas.

O autor lembra que o mercado de trabalho tem se mostrado muito dinâmico, o que leva ao surgimento de novas profissões a partir de demandas específicas dos consumidores. “Esse é o caso do corretor de moda”. Segundo João Ananias, a atuação do corretor auxilia os clientes, dando segurança na negociação. “Esse negócio envolve elevadas somas em dinheiro e grande quantidade de produtos, pois o público alvo mais comum são revendedores que compram peças por atacado”, disse Ananias.

Arquivo/ Beto Oliveira
João Ananias
Ananias: regulamentação terá efeito positivo sobre sociedade como um todo. 

Desenvolvimento regional
O deputado afirma que o número de pessoas associadas ao Sindicato dos Corretores de Moda de Fortaleza e Região Metropolitana (Sincom), mais de mil e quatrocentas, dá uma boa ideia do crescimento dessa atividade. Para Ananias, a regulamentação da profissão incrementará o desenvolvimento econômico da região onde ele atua. A profissão de corretor de modas surgiu em Fortaleza (CE), cidade que possui um polo de moda bem estruturado. “A regulamentação terá um efeito positivo para a sociedade como um todo, e não apenas para o profissional”.

Tramitação
O projeto será analisado, em caráter conclusivo, pelas comissões de Trabalho, de Administração e Serviço Público, e Constituição e Justiça e de Cidadania.

Reportagem – Tiago Miranda
Edição – Mariana Monteiro

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