Segurança

Plenário encerra sessão após minuto de silêncio pelas vítimas da escola de Suzano

13/03/2019 - 15:16   •   Atualizado em 13/03/2019 - 15:25

Rovena Rosa/Agência Brasil
Fotos do Dia - atiradores matam crianças em escola de Suzano (SP) 13/03/19
A Escola Professor Raul Brasil, a 57 km de São Paulo, onde dois atiradores mataram alunos e professores e depois se suicidaram

O Plenário da Câmara dos Deputados parou por um minuto nesta quarta-feira (13) em homenagem às vítimas da escola paulista de Suzano. Pelo menos oito pessoas entre alunos, professores e funcionários foram mortas depois que dois atiradores invadiram a escola estadual Professor Raul Brasil.

A tragédia foi tema de pronunciamento dos deputados e, em seguida, a sessão foi encerrada. Pelas redes sociais, a deputada Kátia Sastre (PR-SP), que ficou conhecida nacionalmente por reagir a um assalto e matar um ladrão na porta de uma escola justamente em Suzano (SP), disse nas redes sociais que estudou na Escola Estadual Raul Brasil. Ela classificou o crime como “inadmissível”.

O presidente da Câmara dos Deputados, Rodrigo Maia, também se pronunciou pelas redes sociais: "A tragédia de Suzano, hoje, mostra que é hora de o Brasil unir forças e competências para compreender o que houve e impedir a repetição de massacres como este. Precisamos ser solidários com as famílias, parentes e amigos das crianças e dos funcionários da escola Raul Brasil."

Rodrigo Maia lamenta massacre em escola estadual em Suzano

No Plenário, o deputado Marcon (PT-RS) afirmou se tratar de uma consequência do discurso de ódio que tomou o País após as eleições do ano passado. “Até quando nós vamos ver esse ódio sendo espalhado pelo Brasil? Eu gostaria de ver o que os defensores das armas diriam hoje dessa tragédia a que o Brasil e o mundo estão assistindo”, afirmou.

O deputado Nilto Tatto (PT-SP) pediu paz à sociedade, enquanto o deputado Paulão (PT-AL) criticou a declaração do senador Major Olímpio (PSL-SP) de que a tragédia seria evitada se os professores estivessem armados.

O deputado Pastor Marco Feliciano (Pode-SP), no entanto, disse que o momento é de luto e rejeitou o debate sobre as armas. “Deixemos a disputa política sobre a questão das armas para mais tarde, agora a hora é de respeitar as famílias”, disse.

Por fim, a deputada Geovania de Sá (PSDB-SC) leu uma nota do presidente Rodrigo Maia comunicando que, "em respeito e solidariedade às vitimas do ataque ocorrido na escola Escola Estadual Raul Brasil, a presente sessão será levantada”.

Reportagem - Carol Siqueira
Edição - Natalia Doederlein

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