Política e Administração Pública

Redução das desigualdades sociais é prioridade para o PDT

Escolhido pela quarta vez como líder da legenda, André Figueiredo preocupa-se com a crise fiscal

05/02/2019 - 19:04  

Luis Macedo/Câmara dos Deputados
Homenagem aos Vinte Anos da Lei n. 9.696/98, que Regulamenta a Profissão de Educação Física e Cria o Sistema CONFEF/CREFs . Dep. André Figueiredo - (PDT/CE )
André Figueiredo: indispensável discutirmos pacto federativo

Nesta legislatura, a pauta econômica e a diminuição das desigualdades sociais serão os principais focos da atuação do Partido Democrático Trabalhista, o PDT. Escolhido pela quarta vez como líder da legenda, o deputado André Figueiredo (CE) explica que a maior preocupação da bancada de 28 deputados é com “a contínua crise fiscal”.

Confira os principais pontos da entrevista.

O que mais preocupa o partido nesta legislatura?
Com o desemprego aumentando, com a desigualdade aumentando, isso, evidentemente, tem que estar no centro das nossas atenções. Não custa lembrar que sempre é indispensável discutirmos o pacto federativo, porque hoje a maior parte dos recursos se concentram nas mãos da União em detrimento de estados e municípios.

Qual a posição do PDT em relação a reforma da Previdência, considerada prioridade pelo governo?
Vamos ter que ter alguns regimes atuariais diferenciados para quem entrou no mercado de trabalho até 2003, para quem está de 2003 até o momento de uma eventual promulgação da PEC [proposta de emenda à Constituição] e de quem está entrando no mercado de trabalho a partir de hoje. São três regimes que vão ter que ser discutidos e uma regra de transição que seja adequada. São questões muito complexas.

Que outros temas são prioridade para o partido?
Ao nosso entender, a Câmara deveria se ater a discutir problemas que são mais complexos para o País, como a concentração do mercado de crédito nas mãos de cinco instituições financeiras, das quais duas públicas. Mas o que é mais preocupante é que o governo federal sinaliza que vai enfraquecer o Banco do Brasil e Caixa Econômica Federal. Consequentemente, nós vamos ter apenas três instituições financeiras concentrando 90 a 95 % do mercado de crédito no nosso país.

Reportagem – Newton Araújo
Edição – Geórgia Moraes

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