Política e Administração Pública

Teto de gastos volta ao debate em votação de destaques de PLP da dívida dos estados

30/08/2016 - 17:55  

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A fixação de um limite de gastos públicos dos estados, que não poderão superar a inflação do ano anterior, continua sendo o ponto mais polêmico do projeto de renegociação de dívida dos estados (PLP 257/16). O texto principal, inclusive o teto, já foi aprovado, mas o ponto voltou à discussão durante a votação dos destaques.

O deputado Bohn Gass (PT-RS) disse que a população será prejudicada com o limite de investimento dos governos estaduais, que vai limitar salários e expansão de serviços. “Ao congelar os gastos em educação e saúde, apenas repondo as perdas da inflação, não só vamos estar prejudicando os servidores como o serviço público para a população”, afirmou.

Para o deputado Silvio Torres (PSDB-SP), no entanto, prejudicial é adiar a votação da renegociação das dívidas. “Essa renegociação já foi assinada por 21 governadores. Estamos assistindo à postergação de um acordo assinado e já em vigor”, criticou.

A previsão de discussão do projeto que retira a exclusividade da Petrobrás na exploração do pré-sal é outro motivo pelo qual a oposição quer tentar adiar a conclusão da análise da dívida, como explicou o deputado Henrique Fontana (PT-RS).

Já o deputado Arthur Oliveira Maia (PPS-BA) cobrou a conclusão da análise do projeto de renegociação da dívida dos estados. “Os estados querem essa renegociação, o Brasil precisa dessa renegociação”, afirmou.

Mais informações a seguir. 

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Reportagem - Carol Siqueira
Edição - Alexandre Pôrto

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