Política e Administração Pública

Candidato à Presidência da Câmara quer priorizar projetos de deputados

25/01/2013 - 14:14  

Leonardo Prado
Júlio Delgado
Júlio Delgado quer garantir espaço para bancada feminina nas reuniões de líderes.

O deputado Júlio Delgado (PSB-MG), candidato à Presidência da Câmara, está em seu quarto mandato e ocupa, atualmente, a 4ª Secretaria da Mesa Diretora  da Câmara. Um dos seus compromissos de campanha é a adoção, na Casa, de mecanismos que priorizem a inclusão de projetos de parlamentares na pauta do Plenário.

Advogado, desde que chegou à Câmara, em 1999, Delgado já participou de diversas comissões, como as de Constituição e Justiça e de Cidadania; de Direitos Humanos e Minorias; de Finanças e Tributação; e de Defesa do Consumidor. Também atuou em comissões especiais criadas para analisar propostas de emenda à Constituição (PECs).

Após iniciar sua carreira política no PMDB, o deputado passou pelo PPS, de cuja bancada chegou a ser líder em 2004, e filiou-se ao PSB no ano seguinte.

Em 2005, Delgado relatou o processo de cassação do ex-deputado e ex-ministro da Casa Civil no Governo Lula, José Dirceu, no Conselho de Ética e Decoro Parlamentar da Câmara, do qual foi titular entre 2003 e 2006. O documento serviu de base para a Procuradoria-Geral da República denunciar, ao Supremo Tribunal Federal (STF), o esquema do “mensalão”.

Propostas
Entre os compromissos da campanha já assumidos pelo deputado, estão a votação de propostas independentemente da existência ou não de consenso e a garantia de voto à bancada feminina nas reuniões de líderes.

Júlio Delgado defende, também, a criação de uma agenda de temas econômicos a ser adotada pelos deputados para contribuir com a retomada do crescimento do País.

Ele pretende investir na construção do Anexo 5 da Câmara, para abrigar novos gabinetes de deputados. O parlamentar explica que esse prédio não acarretaria gasto para a Câmara, pois bastaria fazer o Banco do Brasil cumprir um acordo costurado na gestão do deputado Arlindo Chinaglia (PT-SP) na Presidência. Pelo acordo, que garantiu ao Banco do Brasil assumir a folha de pagamentos da Casa, a instituição cederia o dinheiro para a construção do novo anexo.

Reportagem – Rodrigo Bittar
Edição – João Pitella Junior

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