Economia

Desenvolvimento Econômico rejeita proibição do abate de chinchila

10/06/2013 - 17:25  

Renato Molling
Molling:  deixaríamos ao abandono milhares de pequenos criadores e trabalhadores.

A Comissão de Desenvolvimento Econômico, Indústria e Comércio rejeitou na quarta-feira (5) projeto (PL 5956/09) que veda o abate de chinchila para comércio de pele no Brasil.

Na opinião do relator, deputado Renato Molling (PP-RS), a proibição da atividade no País em nada afetaria seu abate em outros países. “A troco de nada, deixaríamos ao abandono milhares de pequenos criadores e trabalhadores”, sustenta.

Molling argumenta ainda que o Brasil, com produção anual da ordem de 60 mil peles, ocupa posição de destaque de chinchila no mundo. Ainda segundo o relator, a criação do animal gera 10 mil empregos diretos e cerca de 50 mil indiretos, e movimenta algo como R$ 10 milhões anuais.

No mundo, conforme afirma, são comercializadas da ordem de 250 unidades por ano. E acrescenta: “Espera-se um aumento considerável da demanda mundial nos próximos anos, em decorrência da ampliação de mercados de vestuário de luxo em alguns países da Ásia”.

Tramitação
Como foi rejeitada em duas comissões de análise do mérito – a Comissão de Agricultura, Pecuária, Abastecimento e Desenvolvimento Rural também votou pela rejeição – e aprovada na Comissão de Meio Ambiente, o projeto, do deputado Ricardo Tripoli (PSDB-SP), terá de ser votado no Plenário. Antes, será analisado pela Comissão de Constituição e Justiça e de Cidadania.

Reportagem – Maria Neves
Edição – Newton Araújo

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