O ministro Gilberto Carvalho, em audiência pública da Comissão de Segurança Pública e Combate ao Crime Organizado disse há pouco que não criticou a Polícia Militar do Distrito Federal (PM-DF) pela intervenção durante manifestação do MST em fevereiro, em Brasília. O ministro disse que um erro de informação provocou o confronto entre a PM e participantes do MST em frente ao Palácio do Planalto.

O ministro explicou que ele mesmo recebeu os manifestantes e, ao final da manifestação, os sem-terras foram buscar as cruzes simbólicas da morte dos integrantes do grupo em um caminhão. A polícia teria entendido que eles iriam buscar cacetetes para confronto com a polícia e bloqueou esse grupo, detonando o conflito.

O ministro atende a convocação proposta pelos deputados Efraim Filho (DEM-PB), Otávio Leite (PSDB-RJ) e Alexandre Leite (DEM-SP).

O ministro também negou que tenha levado dinheiro de empresários de Santo André para José Dirceu, como está em livro publicado pelo ex-secretário de Justiça do governo Lula, Romeu Tuma Júnior. Ele disse que não leu nem quer ler o livro, mas disse que vai resolver a questão com Tuma na Justiça.

Ele disse que ele mesmo recebeu e procurou defender Tuma quando ele teve seu nome envolvido com um contrrabandista a partir de retalhos de uma escuta policial vazados para a imprensa.

A reunião ocorre no plenário 6.

Fonte: Agência Câmara Notícia