Leréia avalia como desorganização do Governo ter um avião comprado para fiscalizar fronteiras parado por falta de combustível

O presidente da Comissão de Relações Exteriores e de Defesa Nacional, deputado federal Carlos Alberto Leréia, avalia como incapacidade e falta de organização do Governo Federal no que tange o impedimento do avião de não realizar a fiscalização nas fronteiras do país por falta de combustível para os voos.
03/05/2011 14h46

Segundo o jornal Folha de S. Paulo, o avião israelense comprado por R$ 50 milhões chegou ao Brasil há mais de um mês, mas não há combustível para os voos. Para o deputado Leréia, é de suma responsabilidade a presidente Dilma dar segmento as suas promessas de campanha, entre elas o combate ao tráfico de drogas e armas e ao contrabando na fronteira.

“Temos que priorizar essa batalha, haja vista que a entrada de drogas e armamentos nas fronteiras do Brasil é a causa principal da violência urbana. Almejo que a presidente  possa tomar uma decisão urgente e determinar que abasteçam essa aeronave, e assim cumpra o seu real papel de fiscalizar a entrada de materiais ilícitos no país. Esse artefato custou muito caro e é dinheiro do povo brasileiro”, disse o parlamentar.

O avião

Segundo a Folha, o custo do combustível para o avião Vant fazer a fiscalização na fronteira é de cerca de R$ 60 mil por trimestre. O avião é guiado por controle remoto, voa a uma altitude média de 05 mil metros e tem capacidade de fotografar a placa de um carro em alta definição. Ele é importado de Israel e está parado em um galpão no aeródromo de São Miguel do Iguaçu, a cerca de 40 km de Foz de Iguaçu, no Paraná.