Para o Brasil, a Bélgica representa um importante mercado para produtos e serviços, além de ser ponto de acesso preferencial a outras partes do continente europeu, em razão da localização central e da excelente estrutura de distribuição e de transportes. 

Bruna Furlan reconhece que a presença de grandes portos (Antuérpia e Ghent) estão entre os maiores do continente e a localização geográfica central em relação à Europa e às principais rotas de comércio internacional permitiram à Bélgica transformar-se em líder dos setores de logística e distribuição. “Além disso, trata-se de um país que se beneficia de um ambiente de negócios livre e confiável, em que se destacam os baixos custos de empreendedorismo e a presença de força de trabalho qualificada”. 

Dirk Loncke reiterou que o seu país prima pelo fortalecimento do multilateralismo, do livro comércio e do respeito aos direitos humanos, entre outros valores comuns aos brasileiros. O diplomata aproveitou a oportunidade para convidar a presidente da CREDN para uma visita à Câmara dos Representantes belga, que em 2013 firmou com a Câmara dos Deputados um Protocolo de Cooperação com o objetivo de aprofundar o intercâmbio e a troca de experiências legislativas e reforçar o papel da diplomacia parlamentar. 

O Embaixador belga lembrou que em 2020 será comemorado o centenário da visita dos monarcas belgas Alberto I e a rainha Elisabeth, que vieram ao país em 1920 para agradecer o apoio brasileiro durante a Primeira Guerra Mundial.  Esta foi a primeira viagem realizada por um monarca europeu à América do Sul. Alberto I era conhecido como “rei herói” ou o “rei soldado”. 

Bruna Furlan assegurou que a CREDN também pretende contribuir para que os reis da Bélgica realizem visita ao Brasil para celebrar esse feito.  

Jornalista responsável: Marcelo Rech

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