CREDN discutirá a situação das fronteiras brasileiras em audiência pública
Brasília – A Comissão de Relações Exteriores e de Defesa Nacional (CREDN) provou nesta quarta-feira, 4, requerimento do deputado Luiz Carlos Hauly (PODEMOS-PR) para a realização de audiência pública sobre a situação das fronteiras brasileiras.
De acordo com o deputado, nos 16,9 mil quilômetros de fronteira terrestre que ligam o Brasil aos dez países vizinhos, há pelo menos 12 pontos considerados de extrema vulnerabilidade por não apresentarem qualquer controle de circulação pelas autoridades aduaneiras.
A revelação consta do Relatório “Fronteiras em colapso – um diagnóstico sem precedentes da falta de estrutura da Receita Federal de norte a sul do Brasil”, produzido pelo Sindifisco Nacional. Além da falta de estrutura nas unidades fronteiriças, foi identificado como principal ponto crítico o déficit de pessoal, que avançou a partir dos dados do último levantamento feito há 12 anos pelo sindicato.
“Esses locais desprotegidos do controle estatal, muitos com presença de espaços urbanos estrangeiros poucos quilômetros adiante da faixa de fronteira, expõem a fragilidade que o país vive, sobretudo no tocante aos desafios da imigração, do contrabando internacional e da livre ação do crime organizado”, explicou o deputado.
Para a audiência, serão chamados representantes dos ministérios da Defesa; da Gestão e Inovação em Serviços Públicos; da Justiça e Segurança Pública; e das Relações Exteriores; além da Secretaria Especial da Receita Federal do Brasil; e do Sindicato Nacional dos Auditores- Fiscais da Receita Federal do Brasil – SINDIFISCO NACIONAL.
Tríplice Tríade
Na mesma reunião, a CREDN aprovou outra proposta de Hauly, para a realização de audiência pública sobre “A Grande Estratégia Brasileira da Tríplice Tríade”, estudo recente da Escola Superior de Guerra que revela o potencial brasileiro como superpotência em quatro áreas estratégicas e propõe nova estratégia nacional baseada em três eixos de desenvolvimento.
“O Estudo revela que o Brasil tem um gigantesco potencial para se tornar rapidamente uma das cinco maiores potências mundiais, baseando-se em quatro arquétipos geopolíticos fundamentais que posicionam o país como superpotência energética, alimentar, aquífera e ambiental”, destacou o deputado.
Assessoria de imprensa - CREDN