CREDN apoia binacionalidade do Aeroporto de Rivera e a construção de hidrovia Brasil-Uruguai

Grupo de Amizade Brasil-Uruguai é instalado com foco no fortalecimento da integração fronteiriça. CREDN também apoiará os esforços para ampliar o comércio e o desenvolvimento tecnológico nas regiões de fronteira entre os dois países
05/07/2023 16h49

Assessoria de Imprensa CREDN

CREDN apoia binacionalidade do Aeroporto de Rivera e a construção de hidrovia Brasil-Uruguai

A Comissão de Relações Exteriores e de Defesa Nacional (CREDN) da Câmara dos Deputados apoia as negociações entre o Brasil e o Uruguai para a binacionalidade do Aeroporto de Rivera, cidade-gêmea de Santana do Livramento (RS). Além disso, a Comissão também irá trabalhar para ampliar o comércio e o desenvolvimento tecnológico das regiões de fronteira entre os dois países. 

A garantia é do presidente da CREDN, Paulo Alexandre Barbosa (PSDB-SP), que se reuniu nesta quarta-feira, 5, com o deputado Marne Osório Lima (Partido Colorado), presidente da Comissão de Assuntos Internacionais da Câmara dos Deputados uruguaia, e as deputadas Valentina dos Santos (Partido Nacional) e Lucía Etcheverry Lima (Frente Ampla). Os três integram, ainda, o Grupo de Amizade Uruguai-Brasil. 

Durante o encontro, Paulo Alexandre destacou a importância do compartilhamento do Aeroporto de Rivera, que irá operar voos do Brasil como domésticos. Ele também pretende trabalhar para aumentar o fluxo de voos entre os dois países como forma de fomentar ainda mais os negócios. 

O Embaixador do Uruguai no Brasil, Guillermo Valles, assinalou que a hidrovia, que está sendo construída pelos dois países, também irá potencializar o comércio bilateral. O empreendimento, segundo ele, viabilizará as exportações uruguaias através do Porto de Rio Grande. 

 

Diplomacia

 

O deputado Carlos Gomes (REPUBLICANOS-RS), presidente do Grupo de Amizade Brasil-Uruguai, também participou do encontro. O grupo foi reinstalado nesta quarta-feira e pretende focar os seus esforços na mitigação dos problemas enfrentados pelas populações que residem nas fronteiras. 

Seis cidades do Rio Grande do Sul fazem fronteira com o Uruguai, totalizando uma população de mais de 300 mil pessoas dos dois lados. “Sabemos que a dinâmica das relações nas regiões de fronteira é completamente diferente do restante. Precisamos envidar os esforços para que os serviços públicos nestas áreas sejam acessíveis para as pessoas dos dois lados”, defendeu Carlos Gomes. 

Para o presidente da CREDN, “uma das alternativas para essas regiões é a instalação de parques tecnológicos, medida que implementamos São Paulo com resultados expressivos. As zonas de fronteira encontram muitos obstáculos ao seu desenvolvimento e nós trabalharemos em conjunto para superar essas amarras”, explicou, ao informar, ainda, que integrará o Grupo Parlamentar de Amizade Brasil-Uruguai.

 

 

Assessoria de Imprensa - CREDN