Presidente da CDHM pede providências ao Ministério Público de São Paulo no caso da travesti assassinada

O presidente da Comissão de Direitos Humanos e Minorias da Câmara dos Deputados, Luiz Couto (PT/PB), enviou nesta quinta-feira (18) ao procurador-geral de Justiça do Estado de São Paulo, Gianpaolo Poggio Smanio, um ofício solicitando informações sobre o assassinato da travesti Priscila na madrugada da última terça-feira (16), em São Paulo, capital.
18/10/2018 11h27

Foto: Banco de Imagens / Câmara dos Deputados

Presidente da CDHM pede providências ao Ministério Público de São Paulo no caso da travesti assassinada

Deputado Luiz Couto (PT/PB), presidente da CDHM

“De acordo com testemunhas ouvidas pela polícia, houve gritos e agressões verbais, seguidas de menções a um candidato à presidência da República e incentivando a violência contra a população LGBT.  A vítima foi esfaqueada e morreu. O crime é mais um na escalada de violência contra minorias políticas no contexto das eleições presidenciais. Portanto, solicito ao Ministério Público que adote todas as medidas cabíveis no caos”, denuncia Luiz Couto.   

Como foi

Priscila foi morta a facadas na frente de um bar no Largo do Arouche, região central de São Paulo. Testemunhas afirmam que ouviram gritos de socorro e agressões verbais como prostituta e vagabunda, além de possíveis citações do nome de um candidato à presidência da República.

De acordo com os investigadores do caso, as facadas foram feitas na porta de um bar. Depois, a vítima teria ido até a porta de um hotel próximo em busca de socorro. A travesti foi socorrida e levada até a Santa Casa de Misericórdia, também no centro da capital paulista, mas morreu no caminho.

A Secretaria de Segurança Pública de São Paulo afirmou através de uma nota que um inquérito foi aberto no 3º Distrito Policial, no bairro Campos Elíseos. Ainda de acordo com a SSP-SP, estão sendo feitas diligências e a Polícia Civil já estaria com imagens das câmeras de segurança do hotel.

 

CDHM / Pedro Calvi