Comissão de Orçamento aprova novo piso salarial para a enfermagem

25/04/2023 16h00


A Comissão Mista de Orçamento (CMO) aprovou na tarde dessa terça feira (25) o Projeto de Lei 2564/20, do Senado, que institui o piso salarial para enfermeiros, técnicos e auxiliares de enfermagem e parteiras. O texto agora vai direto para o plenário do Congresso Nacional. “ .......” comemorou a Presidente da CMO, senadora Daniela Ribeiro (PSD/PB).


De acordo com o previsto no PLN 05, a partir da sua aprovação definitiva, será incluído uma nova categoria de programação no orçamento do Ministério da Saúde, no âmbito do Fundo Nacional de Saúde (FNS), para possibilitar o atendimento de despesas com o piso nacional de enfermeiro, técnicos e auxiliares de enfermagem e parteiras, conforme previsto pela Emenda Constitucional 124/2022, e regulamentado pela Lei 14.434/2022.
“..............”, afirmou a senadora Daniela Ribeiro. Atualmente a categoria dos prestadores de serviços de enfermagem não possuem um piso salarial. Conforme a proposta, o valor mínimo inicial para os enfermeiros será de R$ 4.750, a ser pago nacionalmente pelos serviços de saúde públicos e privados. Nos demais casos, haverá proporcionalidade: 70% do piso dos enfermeiros para os técnicos de enfermagem (R$ 3.325) e 50% para os auxiliares de enfermagem e as parteiras (R$2.375).


O texto do PLN 05 aprovado promove a abertura de crédito especial ao Orçamento da Seguridade Social da União, no valor de R$ 7,3 bilhões, em favor do Ministério da Saúde. Prevê ainda a atualização monetária anual do piso da categoria com base no Índice Nacional de Preços ao Consumidor (INPC) e assegura a manutenção de salários eventualmente superiores ao valor inicial sugerido, independentemente da jornada de trabalho para a qual o profissional tenha sido contratado.


Segundo o Conselho Federal de Enfermagem (Confen), são mais de 2,6 milhões de trabalhadores ativos no Brasil nos quatro segmentos da enfermagem, sendo 642 mil enfermeiros, 1,5 milhão de técnicos, 440 mil auxiliares e 440 parteiras. A entidade alerta que o profissional pode ter registro em mais de um segmento.

 

Fonte: Marco Antônio Maurício - Assessoria de Imprensa da Presidência da CMO