Bosque dos Constituintes - projeto Proteção às Abelhas

O projeto “Proteção às abelhas”, visa à identificação das espécies, proteção aos exemplares que não representam perigo para os visitantes e transferência para locais seguros daqueles que possam representar algum risco de acidentes. As abelhas fazem parte do grupo dos chamados “insetos sociais”. A organização de uma colmeia é exemplar e as operárias contam com o que pode ser considerado um “plano de carreira.” De acordo com a sua idade, vão mudando de função dentro do grupo, que se comporta quase como um só organismo.

Em cada colmeia, existe uma rainha, que vive entre quatro e oito anos e, quando bem alimentada, põe de 2 mil a 3 mil ovos por dia. Além dela, há cerca de 400 mil zangões, que têm a função de fecundar a rainha. Eles morrem após a fecundação ou são mortos pelas operárias ao final da florada. E, finalmente, as grande responsáveis pelo funcionamento da sociedade, as operárias. Abelhas          

    Uma abelha pode percorrer até 12 quilômetros em busca de alimento e água. Um indivíduo visita dez flores por minuto e faz em média 40 voos por dia, tocando cerca de  40 mil flores e recolhendo o seu néctar .  Cada abelha produz aproximadamente cinco gramas de mel por ano. Para produzir um quilo de mel,   visitam 5 milhões de flores e, para produzir um grama de cera, consomem cerca de seis a sete gramas de mel. Enquanto coletam néctar e pólem, as abelhas também realizam o processo de polinização, responsável por um terço dos alimentos consumidos pela humanidade. 

  Na Câmara e no Bosque dos Constituintes                           
Vespa
     Na Câmara dos Deputados, as abelhas e os maribondos – que pertencem ao mesmo gênero - são  retirados sempre que sua presença representa risco de acidentes. Os maribondos são colocados em outros locais e as abelhas encaminhadas para o SOS Abelhas.
    Desde 2008, o Bosque dos Constituintes quando foi adotado pela Câmara, dentro do projeto “Abrace um Parque”, do Governo do Distrito Federal, abelhas e marimbondos encontrados  no local passaram a receber o mesmo tratamento, ou seja, são  retirados apenas quando  oferecem riscos aos visitantes. Se  considerados inócuos, sua presença é  documentada e os exemplares não são incomodados,  para que polinizem as árvores,  auxiliando na geração das sementes  que  serão coletadas e plantadas pela Seção de Manutenção de Jardins da Câmara do Deputados.